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Curitiba,10/05/2024

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Hábitos de higiene reduzem risco de contágio de doenças comuns em crianças


Hábitos de higiene reduzem risco de contágio de doenças comuns em crianças Foto: Carlos Poly/SMCS

Pais, mães, professores e outras pessoas que convivem diretamente com crianças devem estar sempre atentos aos cuidados de higiene necessários para reduzir os riscos de contágio de doenças nos pequenos. Um estudo do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) aponta que 41% das mortes de recém-nascidos podem ser evitadas pelo simples hábito de higienizar as mãos. Trata-se de algo tão simples mas tão importante para evitar diarreia, conjuntivite, dor de garganta, gripe e outras viroses.


Cuidados tão básicos não podem fazer com que as pessoas ignorem sua importância para a manutenção do bem-estar de todos. Nas unidades educacionais de Araucária, os profissionais são orientados a tomar os devidos cuidados de higiene com atenção a práticas como nas trocas de fraldas e na higiene e desinfecção de superfícies e brinquedos. As orientações também são para identificar situações suspeitas que precisam ser analisadas por um profissional de saúde. 


Todos os profissionais da educação infantil passaram por duas importantes formações com técnicos da Saúde em 2017 com o objetivo de conhecer mais sobre o desenvolvimento das crianças e também sobre doenças mais comuns, ações de higiene nos locais onde trabalham e como agir em caso de situações suspeitas nas unidades. Neste último caso, os profissionais dessas unidades devem comunicar os responsáveis legais para que se dirijam a uma unidade de Saúde a fim de avaliar o estado de saúde da criança. Segundo a Secretaria Municipal de Educação, formações desse tipo também serão realizadas com os novos profissionais que passarem a fazer parte do quadro da educação infantil. 


Desde bem pequenas, as crianças aprendem nas unidades educacionais a rotina de hábitos saudáveis, entre eles, o lavar bem as mãos com água e sabão após ir ao banheiro ou antes das refeições.


Família - Os pais e responsáveis também sabem de suas responsabilidades. Cabe e eles zelar para que o calendário de vacinação das crianças esteja em dia, bem como de levá-las para atendimento médico, exames e fazer cumprir o que for prescrito pelo profissional de saúde. Nos casos de doenças contagiosas, como a varicela (também chamada de catapora), é muito importante que os adultos responsáveis tomem todas as medidas para que os cuidados do tratamento sejam cumpridos até que não haja mais risco de contágio. Isso inclui a importância do afastamento temporário da criança de locais públicos durante o período prescrito e os devidos cuidados em casa.


Comum - A catapora é uma das doenças infecciosas mais comuns entre as crianças. Causada pelo vírus Varicela-Zóster, ela é altamente contagiosa. Entre os sintomas estão: febre, mal-estar, falta de apetite, dor de cabeça e cansaço. São características também o surgimento de pequenas bolhas ou vesículas cheias de líquido que, mais tarde, viram crostas que provocam muita coceira. Compressas de água fria são recomendadas para aliviar a coceira.


Entre as formas de transmissão estão o contato direto através da saliva ou secreções respiratórias da pessoa infectada, assim como o contato com as lesões (vesículas) antes de secarem completamente. Como outras viroses, o tratamento da catapora visa aliviar os sintomas. O Ministério da Saúde passou a oferecer em 2013 a vacina tetra viral (contra sarampo, caxumba, rubéola e catapora) para crianças entre 15 meses e 4 anos de idade que já tenham sido vacinadas com a primeira dose da vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola).


Ameaças - Os hábitos de higiene devem ser uma rotina e redobrados em meio a situações que representam ameaça. Ambientes com pouca circulação de ar e aglomeração de pessoas podem colaborar para o contágio de viroses, por exemplo. Os cuidados também devem ser observados no transporte público e onde a mão alcança (corrimão, elevador, cumprimentos). É de extrema importância a lavagem das mãos após o uso de transporte coletivo, evitar que as crianças “mordam” barras dos ônibus e encostos dos bancos e /ou esfreguem olhos/boca e nariz antes de higienizar as mãos. Em caso de dúvidas, é sempre recomendado buscar orientação de um profissional de saúde.




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