Cinco dicas que os investidores precisam saber antes de investir em ativos de empresas internacionais
INVESTIMENTOS
Com a nova regulamentação da CVM, investir em ações de empresas
internacionais ficou mais fácil. O especialista em mercado financeiro e sócio
da Allez Invest, Rodolfo Baggio, apresenta as vantagens e desvantagens para os
investidores
Desde outubro de 2020, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM)
liberou o acesso a todos os investidores para os Brazilian Depositary Receipts (BDR), que são títulos emitidos no
Brasil e que possuem lastros em ativos do exterior. Antes disso, apenas investidores
profissionais – aqueles com capital acima de R$10 milhões - tinham acesso as
Bolsas internacionais por meio dos BDR. A novidade fez muitos iniciantes do
mercado financeiro buscar a opção para compor a sua carteira, por isso, o sócio
da Allez Invest, Rodolfo Baggio, apresenta dicas para
todos os investidores ficarem de olho antes de entrar nesse universo.
Com a democratização da
ferramenta, mais de três milhões de pessoas
físicas poderão comprar ações de empresas como Google, Nike, Toyota e
tantas outras corporações através da Bolsa de Valores brasileira, a B3. “Além
de trazer mais opções para os brasileiros, os BDR são uma das formas de
empresas estrangeiras expandirem seus horizontes e conseguirem que mais
investidores tenham acesso, mesmo que indiretamente, aos seus papéis”,
apresenta o especialista em mercado financeiro, destacando cinco pontos que o
investidor deve ficar atento ao investir no lastro. Confira:
1 – Novas possibilidades de investimentos
Embora o mercado de ações
brasileiras seja desenvolvido, ainda é muito pequeno se comparado ao de outros
países. O valor de mercado das 331
empresas listadas na B3 era de US$ 0,8tri no início de agosto,
enquanto o S&P500 valia US$29tri.
Segundo o sócio da
Allez Invest, ao flexibilizar as regras dos BDR, a CVM permitiu aos
investidores diversificarem a sua
carteira em empresas de alcance global e em setores que não existem no Brasil
ou são extremamente limitados, como os de tecnologia e saúde. Atualmente,
estão disponíveis 671 ativos de lastros do exterior na B3.
2 – Atenção ao câmbio
Além da volatilidade
natural do mercado financeiro, que é influenciada por aspectos políticos,
sociais e econômicos, ter resultados positivos em ativos do exterior passa pela
preocupação e atenção às flutuações do
dólar, que é a moeda padrão de troca e reserva do mundo.
“Ao comprar ativos
em BDR, a rentabilidade será influenciada pela valorização e desvalorização do real em relação ao dólar. Apesar
de poder representar um retorno positivo, você não se protege do risco
cambial”, alerta Baggio.
3 – Praticidade
Se para investir em
ativos de grandes Bolsas Internacionais, como Nasdaq, NYSE e LSE, era
necessário abrir conta em uma corretora estrangeira, agora os BDR permitem
que a transação aconteça
diretamente do Brasil. “O processo é
simples, basta abrir seu homebroker e comprar como uma ação
comum. Dessa forma, também não há necessidade de câmbio para a transação. Ou
seja, você investe em real”, acrescenta o especialista.
4 – Fique atento aos impostos e taxas
Segundo o sócio da
Allez Invest, para cada emissão, há uma
cobrança de 5% do valor. “Esse custo corresponde ao lucro da instituição
que emite o BDR”.
Além da taxa
administrativa da Bolsa, há o imposto. Mesmo não havendo a necessidade de
remessa internacional, 15% do ganho de
capital são tributados. “Por mais que as oportunidades sejam atrativas aos
investidores brasileiros, é preciso ficar atento às variáveis para se
certificar que essa é a melhor opção para o seu perfil”, aconselha Baggio.
5 – Você não se torna sócio da empresa
Diferentemente das ações
negociadas diretamente na B3, em que o investidor se torna sócio ordinário, com
direito a voto em assembléias – dependendo a quantidade de ações em posse -, ao
adquirir um ativo através da BDR, o
investidor não tem relação societária com a companhia. “Nesse caso, o investimento contempla somente a
movimentação, ou seja, acompanha a valorização ou desvalorização do
título”, informa Rodolfo, destacando que o investidor também receberá dividendos.
mso-bidi-theme-font:minor-bidi">Sobre a Allez Invest
A
AllezInvest é uma boutique de soluções de investimentos no Brasil e no
exterior. Com sede em Curitiba (PR), é credenciada à XP Investimentos, a maior
corretora de valores e títulos mobiliários da América Latina. Oferece um modelo
de assessoria financeira exclusiva, compreensiva e completamente personalizada
para seletos clientes. A equipe da AllezInvest é composta seis sócios: Renan
Hamilko, Arthur Weber Rubert, Rodolfo Magno Baggio, Guillermo Arauz, Frederico
Loss e Mônica de Moraes Campos, todos com prévio conhecimento do mercado
financeiro nacional e internacional. Os sócios já passaram por renomadas
empresas do país e trazem uma grande bagagem de conhecimento na economia, que é
constantemente atualizada.
Serviço:
AllezInvest
Endereço: Rua
Heitor Stockler de França, 396, sala 2106, Edifício Neo Business, Centro Cívico
– Curitiba (PR)
Telefone: (41)
3514-5890
Site: www.allez.com.br
Instagram: @allez_invest
Facebook: @allezinvest
LinkedIn:
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Informações
para a imprensa
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