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Curitiba,26/04/2024

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Perspectiva de arroba sustentada começa a se confirmar pelo país

Com dificuldades para originar animais terminados, as escalas encurtaram nos últimos dias e as indicações de compra avançam nas regiões onde a oferta é mais estreita.


Perspectiva de arroba sustentada começa a se confirmar pelo país

Milho

As variações no físico são mistas para o mercado do cereal. Mas a comercialização lenta limita as variações recentes, e também colabora para melhor firmeza dos preços em alguns estados. 

Em Rio Verde/GO a referência fica em R$ 28,05/sc – leve alta de 0,47% em 7 dias. No Triângulo Mineiro média ao redor de R$ 32,41/sc (+1,00% na última semana). Enquanto que em Paranaguá/PR – mesmo com o dólar mais forte - os preços de balcão se acomodaram 0,35% para R$ 35,17/sc.

O indicador do CEPEA passou por revisão para baixo, com último fechamento 0,90% menor, agora em R$ 37,33/sc.

O fortalecimento do indicador da Esalq nesta semana, pode contagiar outros estados no curto prazo, pressionando para cima as indicações. No momento, a alta do CEPEA afasta a referência paulista em relação aos preços do interior do país – abrindo oportunidades de originação nos outros estados.
 
Em bolsa as cotações trabalham em campo negativo, com uma trajetória baixista ganhando terreno, e a perspectiva é que a curva futura passe por ajustes no médio prazo.

Soja

A atual crise no setor de suinocultura da China, causado pela peste suína africana, que se distribui rapidamente pelo território chinês, pode reduzir a sua necessidade de soja.

A menor demanda pela oleaginosa diminui a pressão sobre seus estoques, e pode em alguma medida, colaborar para afastar um acordo entre EUA e China no próximo encontro entre os líderes neste final de semana.

De todo modo, o mercado segue na expectativa deste novo encontro, mantendo o patamar de preços alcançado no início do mês.
 
No mercado doméstico, as negociações no balcão seguem em ritmo lento, especialmente pela baixa disponibilidade de matéria-prima neste período. Os prêmios menores também afastam vendedores.

Por outro lado, a alta do câmbio pressiona para cima a cotações, com alta de 6,60% em Rondonópolis/MT na última semana – em R$ 69,12/sc.

A perspectiva é que a partir de janeiro as cotações de balcão esfriem com a chegada da soja da próxima temporada. Entretanto, os recuos devem ser limitados pelo interesse de compra da China, pressionando para cima os prêmios nos portos.

Boi gordo

A terça-feira (27/nov) foi de preços firmes no mercado físico do boi gordo e avanços no mercado futuro da B3.

As escalas alongadas das últimas semanas já não é mais realidade nos frigoríficos. Com dificuldades para originar animais terminados, as escalas encurtaram nos últimos dias e as indicações de compra avançam nas regiões onde a oferta é mais estreita.

No curto prazo, o cenário é de firmeza nos preços. Com o aumento sazonal de consumo, impulsionado pelo pagamento de salários, parcela do 13º e festas de fim de ano, é possível que os preços avancem nas próximas semanas.

No levantamento feito pela Agrifatto, a arroba do boi gordo à vista em São Paulo fechou ontem a R$ 148,88/@, registrando um avanço diário de 0,37%. No MS, as indicações subiram 0,38%, fechando em R$ 146,60/@.

O indicador Esalq/BM&F ficou em R$ 148,55/@ (+0,54%). No mercado futuro da B3, os contratos com vencimento em novembro e dezembro fecharam em R$ 147,85/@ (+0,41%) e R$ 150,35/@ (+0,30%), respectivamente.

Ainda no futuro, os vencimentos janeiro e maio/19 encerraram ontem a R$ 151,50/@ (+0,23%) e R$ 151,60/@ (+1,17%), respectivamente. Em maio/18, a arroba atingiu o segundo menor valor de 2018, registrando uma média mensal de R$ 140,59/@.




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