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Curitiba,26/04/2024

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Em semana mais curta, os mercado andaram praticamente de lado

Os preços no mercado físico seguem com pequenas alterações, e o fechamento da bolsa de Chicago ontem (22/nov) colaborou para reduzir o volume de negociações.

Milho

Os preços no mercado físico seguem com pequenas alterações, e o fechamento da bolsa de Chicago ontem (22/nov) colaborou para reduzir o volume de negociações.

A baixa movimentação no balcão reflete-se no último indicador do CEPEA, que andou praticamente de lado, alta de 0,08% e fechamento em R$ 37,37/sc. Já na comparação semanal, a referência subiu 1,50% (equivalente e R$ 0,55/sc).

Além disso, os valores seguem com sustentação pelo interior do país. Ligeira alta no PR e em MG, de 0,77% e 0,55% respectivamente – ambos os estados têm cotação ao redor de R$ 32,00/sc. A média no MT também se fortaleceu, alta de 1,10% em 7 dias com parcial em R$ 19,40/sc.

Com as revisões dos preços para cima e a ponta consumidora mais ativa, a expectativa no curto prazo fica para ampliação da liquidez com acomodação das referências.

O mercado futuro continua em movimentação técnica. Após variações em menor intensidade na última semana, o pregão inicia a manhã (21/nov) perdendo força e em campo negativo.

Sem novos fatores a pressionar os preços na B3, as variações devem continuar comedidas. Com o câmbio e novas informações das exportações podendo alterar a dinâmica das cotações nos próximos dias.

Soja

O plantio em ritmo acelerado e logo no início da temporada, com condições de chuvas regulares e em volumes satisfatórios, colaboraram para a consolidação e desenvolvimento das culturas agrícolas.

Mas além das previsões otimistas para a produção nesta temporada, a condição atual também amplia as preocupações com o avanço da ferrugem asiática.

Até o momento, o país acumula 25 ocorrências da doença em praticamente todos os principais estados produtores. O destaque fica para o Paraná, onde 17 casos foram registrados (especialmente nas regiões oeste e sudoeste).

Ainda assim, a expectativa de aumento de 3% da área cultivada, gera expectativas de produção próximo a 123 milhões de toneladas, se mantidas as produtividades médias da temporada 2018/17.

E considerando os estoques de passagem reduzidos pelo forte consumo asiático, a perspectiva de nova safra recorde oferece alívio as cotações. Se o cenário fosse de quebra de produção, certamente, haveria forte pressão positiva as cotações.

A referência em Paranaguá segue estável, ao redor de R$ 84,00/sc (recuo semanal de 2,90%). Para a safra nova, as referências ficam balizadas em R$ 78,00/sc.

Boi gordo

Com a semana mais curta devido ao feriado do dia da Consciência Negra (20/nov), a arroba no mercado físico caminhou lateralizada.

A menor oferta de boiadas terminadas permitiu firmeza as cotações do boi gordo. Ontem (22/nov), o único estado que apresentou recuo das indicações foi o Mato Grosso do Sul, caindo para R$ 145,83/@ (-0,34%). Ao longo desta semana, as escalas passaram de 5,5 para 8,5 dias úteis no MS.

Em São Paulo, na comparação das médias semanais, os preços levantados pelo Cepea avançaram de R$ 145,31 para 146,28/@, alta de 0,66%.

O indicador Esalq/BM&F encerrou a quinta-feira (22/nov) em R$ 146,40/@ (+0,76%).

No mercado futuro da B3, o contrato com vencimento em novembro recuou para R$ 147,20/@ (-0,07%). Já os vencimentos dezembro e janeiro/19 avançaram, fechando em R$ 150,05/@ (+0,54%) e R$ 150,50 (+0,10%), respectivamente. 

No mercado atacadista, o preço da carcaça casada recuou 0,30%, para R$ 10,10/kg. No acumulado de novembro, as cotações registram um avanço de 3,43%.




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