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Curitiba,26/04/2024

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Valor da arroba e do milho sustentados, mas devem exibir variações distintas

Os avanços foram tímidos, mas indicam uma tendência de firmeza e um possível reajuste positivo dos preços da arroba no curto prazo.

Milho

Sem grandes novidades a conduzir os preços do cereal, as cotações seguem sustentadas no mercado físico, já os contratos futuros abrem a manhã (22/nov) com movimentações técnicas e novas valorizações.

A lenta comercialização no spot e a menor disponibilidade da matéria-prima deve colaborar para preços firmes no curtíssimo prazo. Para os próximos meses, uma maior pressão vendedora pode levar a ajustes negativos das cotações.

Além disso, vale destacar a alta do câmbio nesta semana, que ajuda a pressionar para cima o valor do cereal. Desde o início da semana o dólar avança 1,10% com última parcial em R$ 3,80.

Os vencimentos futuros buscam as resistências gráficas. O contrato para jan/19 que já subiu quase 3,00% em 7 dias, alcança R$ 39,00/sc e deve testar o limite de R$ 39,30.

A expectativa é que em movimento para concretizar os ganhos em bolsa, os contratos devem ser liquidados, devolvendo parte dos ganhos recentes (especialmente os vencimentos mais curtos – com maior liquidez).

Ainda assim, a movimentação em bolsa deve ser mais comedida, respeitando suportes de preços mínimos.

Soja

Vale destacar a notícia veiculada ontem (21/nov) pelo jornal britânico Financial Times, com o anúncio de que a CME Group (empresa norte-americana que controla, entre outras, a bolsa de Chicago), tem planos de lançar contratos futuros de soja no Brasil.

Se concretizado, o resultado seria a criação de mais um ambiente para a negociação de soja no país. Os contratos futuros permitiriam ampliar a liquidez e oferecer mais uma ferramenta de hedge para proteção dos preços da oleaginosa.

Atualmente, o principal caminho para a negociação antecipada da matéria-prima é pavimentado pela atuação das tradings no país.

E ainda, hoje é comemorado o Dia de Ação de Graças nos EUA. O importante feriado por lá mantém as bolsas fechadas, o que deve limitar as variações de preços para a soja brasileira hoje (22/nov).

A referência do CEPEA fica em R$ 83,53/sc - queda de 6,60% nos últimos 30 dias, e retornando aos patamares de junho/18. Mas o fortalecimento do câmbio e após as acomodações recentes, a perspectiva para o curtíssimo prazo é de reajustes positivos no mercado interno.

Boi gordo

Após um início de semana lento, o mercado físico aumentou o número de negociações na quarta-feira (21/nov).

Com a paralisação de abates nos dias de feriado, as escalas encurtaram, fazendo com que as indústrias subissem suas indicações de compra em algumas praças. No comparativo semanal, as escalas (média Brasil) passaram de 8,3 para 7,6 dias úteis, registando um recuo de 8,6%.

Os avanços foram tímidos, mas indicam uma tendência de firmeza e um possível reajuste positivo dos preços no curto prazo. Em São Paulo e no MS, as cotações à vista avançaram 0,03% e 0,07%, para R$ 148,13 e R$ 146,40/@, respectivamente. Em Goiás, os preços continuaram estáveis, cotados a R$ 138,00/@.

O encurtamento dos diferenciais de base é outra sinalização que alimenta a perspectiva de preços mais altos nas próximas semanas.

O indicador Esalq/BM&F encerrou ontem (21/nov) a R$ 145,30/@ (-0,68%).

No atacado, a carcaça casada está cotada a R$ 10,13/kg, registrando aumento de 3,74% ao longo deste mês. Já o indicador do boi gordo registrou avanço de 0,10% no mesmo período, para R$ 145,30/@.




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