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Curitiba,26/04/2024

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Commodities agrícolas: semana marcada por ajustes das cotações

Na semana, o indicador Esalq/BM&F do boi recuou de R$ 149,30 para R$ 147,95/@ (-0,90%). E a referência paulista para o milho caiu 0,74% para R$ 34,95/sc.

Milho

Ao longo desta semana o indicador do CEPEA recuou 0,74%, passando de R$ 35,21 para a última referência em R$ 34,95/sc.

Entre ontem e hoje o indicador foi revisado para cima, confirmando o equilíbrio em torno de R$ 35,00/sc, patamar que também foi alcançado nos preços futuros em bolsa.

Aliás, o pregão de hoje (26/out) iniciou a manhã testando preços mais altos, mas voltou a trabalhar do lado negativo. Após buscar por patamares menores nas últimas semanas, a expectativa fica para cotações mais lateralizadas no curtíssimo prazo.

As exportações esfriaram nesta semana, somando na parcial deste mês 2,27 milhões de toneladas, queda de 9,90% ante o embarcado em set/18. Na comparação anual o envio encolheu 32,20%.

No mercado doméstico, as negociações conseguiram avançar pela expectativa de cotações menores e vendedores mais inclinados a concluir novas vendas. 

E a ponta consumidora mais abastecida, alimenta a perspectiva de demanda menor nos próximos meses, o que pode colaborar para manutenção das cotações em níveis menores.

Por fim, se mantem aberta a oportunidade de fixar, via mercado futuro, as cotações menores para o cereal. 

Soja

A soja em Chicago se desvalorizou nesta semana, com os contratos caindo ao redor de 1,50%. A disputa comercial com a China continua no centro da mesa, e enquanto o país asiático se mantiver fora de novas compras, o espaço para as cotações subirem fica limitado.

Além disso, os estoques norte-americanos podem se manter ampliados por prazo mais longo, e manter as cotações fragilizadas por espaço de tempo também maior.

Já no mercado doméstico a semeadura da nova safra continua em ritmo acelerado, e as chuvas constantes mantém a perspectiva de safra acima do estimado hoje pela CONAB, de 119 milhões de toneladas.

Enquanto isso, a Argentina também inicia sua nova temporada, após quebra importante da safra 2017/18. Estima-se que o país vizinho recupere os patamares de produção, com colheita ao redor de 57 milhões de toneladas (USDA).

Além disso, os países da América do Sul deverão ser importantes exportadores a atender a demanda asiática em 2019. E apesar de uma acomodação das cotações pela colheita da próxima safra, a expectativa é que os prêmios mantenham os preços aquecidos.

Por fim, as cotações ficaram predominantemente menores no interior do país. Paranaguá recuou 2,20% para R$ 88,00/sc. Rio Verde/GO e Rondonópolis/MT também caíra, ficando em R$ 77,10/sc e R$ 71,00/sc, respectivamente.

Boi gordo

As cotações da arroba seguiram pressionadas nos últimos dias. O maior número de animais ofertados é o principal fator para a queda.

A saída de animais do segundo giro do confinamento permite que a indústria origine animais com maior facilidade, podendo alongar suas escalas de abate e testar preços abaixo das indicações. 

No comparativo semanal, as programações de abate avançaram 5,50%, com a média mensal ficando ao redor de 8,2 dias úteis.

Na semana, o indicador Esalq/BM&F recuou de R$ 149,30 para R$ 147,95/@ (-0,90%). Já o indicador do bezerro subiu 1,93%, fechando ontem a R$ 1224,06/cabeça.

A relação de troca do boi gordo por bezerro deve passar por ajustes negativos nas próximas semanas, posto que a melhora das pastagens aumentará a demanda por animais de reposição.

No atacado, a carcaça casada caiu de R$ 10,06 para R$ 9,91/kg (-1,5%) no comparativo semanal. Houve uma tentativa de repassar os preços para o varejo, mas sem sucesso. Assim, o atacado formou estoques e deve pressionar as cotações da carcaça casada nos próximos dias.

No mercado futuro da B3, o vencimento para outubro encerrou a R$ 146,75/@, ajuste de -0,14% em relação a quarta-feira.




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