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Curitiba,27/04/2024

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Jovem que perdeu braço em acidente pede ajuda para retomar sonho de se tornar fisioterapeuta

Ônibus onde Cássia estava bateu de frente contra um caminhão na BR-116


Jovem que perdeu braço em acidente pede ajuda para retomar sonho de se tornar fisioterapeuta

O dia 4 de abril deste ano mudou completamente a vida da jovem Cássia Rocha, de 18 anos, moradora de Agudos do Sul, na região metropolitana de Curitiba. A estudante de Fisioterapia foi uma das vítimas do grave acidente que deixou um morto e 18 feridos na BR-116, em Campo do Tenente.


Os alunos da Universidade do Contestado de Mafra, em Santa Catarina, seguiam de ônibus escolar para Agudos do Sul quando um caminhão bateu de frente contra o coletivo. Cássia foi socorrida às pressas e encaminhada ao hospital, onde os médicos disseram que ela tinha apenas 1% de chance de sobreviver. Mas a jovem foi mais forte e nasceu de novo, com alguns obstáculos pelo caminho: ela perdeu um braço, o olho esquerdo e ficou sem o movimento das pernas.



(Foto: Reprodução/Facebook)



Hoje, ainda se recuperando, Cássia está perto de voltar a andar. Apesar de estar bem, ela quer seguir adiante e realizar o sonho de se tornar fisioterapeuta. “Eu até me adapto com um braço só, mas tem coisas que infelizmente eu não vou conseguir fazer. Por isso preciso de uma prótese, para voltar a estudar. Na profissão que eu escolhi, nós somos o apoio do nosso paciente. Mas como eu posso ser isso se eu mesma preciso de apoio?”, disse a jovem em entrevista ao jornal O repórter, da região metropolitana.


A família de Cássia não tem condições de pagar pela prótese, que tem um valor aproximado de R$ 130 mil – já que é um braço mecânico que pode executar as funções normalmente, não apenas para estética. Para arcar com os custos, uma vaquinha virtual e uma conta bancária foram abertas para doações.


“O meu sonho é poder ajudar outras pessoas com a profissão que escolhi. Inicialmente, eu queria fazer Medicina, mas como só tinha em Curitiba e era um curso muito caro, eu decidi optar por outra coisa. Quando entrei na fisioterapia, vi que encontrei tudo o que estava procurando”, completou Cássia.


Fé e amor


Além de retomar a vida profissional, Cássia também pretende fazer outras coisas que deixou de lado desde o acidente. Uma delas é casar. “Antes eu tenho que voltar a andar. Independente disso, o meu noivo me ajuda muito, com certeza é uma das pessoas mais importantes da minha vida depois de tudo o que aconteceu”.


Para Cássia, toda a fé e amor que recebeu por meio de orações da família foram cruciais para que ela sobrevivesse ao acidente. “Os médicos falaram que eu tinha 1% de chance de me recuperar e, mesmo assim, os meus pais tiveram muita fé. Sei que o trabalho dos profissionais foi excelente, mas se não fosse a mão de Deus, eu acho que não estava mais aqui”, afirmou.


Quem quiser ajudar a família pode entrar em contato com o pai de Cássia por meio do telefone (41) 98806-6501. Em breve, uma conta bancária será divulgada para receber as doações.





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