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Curitiba,26/04/2024

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Delegado e investigador de polícia são presos em operação do Gaeco


Delegado e investigador de polícia são presos em operação do Gaeco

Um delegado e um investigador da Polícia Civil foram presos durante a Operação Barão de Drummond, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), deflagrada nesta quarta-feira (16). A operação abrangeu dez cidades paranaenses, com mandados cumpridos em Maringá, Astorga, Altônia, Ivatuba, Paiçandu, Ponta Grossa, Paranavaí, Sarandi, Arapongas e Doutor Camargo.


A investigação começou em 2016, pelo núcleo do Gaeco de Maringá, e visa o combate à corrupção ativa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro através de associações criminosas em bancas de exploração de jogos ilegais. Foram expedidos 37 mandados de busca e apreensão, sendo 11 em comércios, 22 em residências e quatro em delegacias de polícia e cinco mandados de prisão preventiva, sendo um delegado, um investigador e três exploradores de jogos.


Além disso, outras cinco pessoas foram presas durante a operação por posse de munições e armas sem registro e oito pessoas podem responder por envolvimento com jogos ilegais.


Processo administrativo


A Polícia Civil se manifestou em nota sobre o assunto e afirmou que, além do Inquérito Policial do Gaeco, “será instaurado um processo administrativo interno para apurar as responsabilidades funcionais envolvendo os dois servidores”.


De acordo com a corporação, o delegado preso atuava em Altônia e o investigador, em Paiçandu. Os dois foram removidos para a Corregedoria de Maringá e estão sujeitos à demissão do cargo.


Confira a nota na íntegra:



A Corregedoria da Polícia Civil de Maringá, região Noroeste do Estado, prendeu nesta quarta-feira (16/08), dois policiais civis, entre eles um delegado e um investigador, suspeitos de corrupção passiva. A ação aconteceu durante a operação Barão de Drummond, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).


Em paralelo ao Inquérito Policial (IP) do Gaeco, será instaurado um processo administrativo interno para apurar as responsabilidades funcionais envolvendo os dois servidores. O delegado estava lotado em Altônia e o investigador em Paiçandu, ambos foram removidos para a Corregedoria de Maringá, onde permanecem à disposição da Justiça.


Caso fique comprovada a prática de algum crime, utilizando o cargo público, os servidores estarão sujeitos a pena de demissão do cargo. A direção da Polícia Civil enfatiza que qualquer ato em desconformidade com as regras de conduta contidas nas leis e no estatuto da Polícia Civil será rigorosamente apurado.



Colaboração Daniela Borsuk/ Ministério Público do Paraná  




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