O Grêmio foi acusado nesta segunda-feira (20), pela jornalista Gabriela Moreira da ESPN, de espionar os rivais no Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil e na Copa Libertadores da América, competições estas que o tricolor é vice-líder, foi semifinalista e finalista, respectivamente. A ESPN se respaldou antes de veicular a matéria da jornalista, estudando e juntando provas ao longo de cinco meses, contra o funcionário contratado pelo Grêmio. A jornalista da ESPN, juntamente com outros funcionários da emissora, seguiram os passos do espião contratado pelo Grêmio, e, na última sexta-feira (17), flagraram o momento exato da última espionagem realizada, que se utilizava de drone para realizar tais ações. Esta foi gravada na Argentina, onde o espião estava para conseguir informações para as finais da Libertadores, que tem sua primeira partida na próxima quarta-feira (22).

Os times que foram espiados pelo Grêmio são dois clubes cariocas (Botafogo e Flamengo), dois times argentinos (Godoy Cruz e Lanús), além do Palmeiras e do clube equatoriano (Barcelona de Guayaquil). Até o momento, somente um clube citado na reportagem se manifestou publicamente, o Lanús minimizou o episódio. Em contato com o GloboEsporte.com, o vice-presidente do clube argentino, Luis Chebel, disse que o assunto não diz respeito ao clube argentino. O tricolor gaúcho, por meio do seu departamento jurídico, condenou a reportagem veiculada pela ESPN, tendo uma forte discussão ao vivo no programa Bate-Bola, que foi ao ar na tarde desta segunda-feira.