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Curitiba,19/04/2024

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Polícia Civil elucida morte de professor em Curitiba


Polícia Civil elucida morte de professor em Curitiba Foto: Reprodução

A Divisão de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), através da Delegacia de Proteção à Pessoa (DPP), elucidou na segunda-feira (12), o crime que vitimou o professor Flávio Laureth Ávilla, de 53 anos, que estava desaparecido desde a última terça-feira (6) e encontrado morto no sábado (10). Duas pessoas, entre elas e um adolescente de 17 anos, foram autuados por latrocínio e ocultação de cadáver.


De acordo com a polícia, Gabriel Mateus Belinski, de 21 anos, conheceu a vítima através de um amigo em comum. Após trocar várias mensagens resolveram marcar um encontro, na casa de Gabriel, no bairro Boqueirão. Chegando na residencia a vítima estacionou o carro e entrou. No local também estava o adolescente.


"Belinski efetuou várias facadas na vitima que morreu no local. O adolescente ajudou na limpeza. Desesperados, resolveram ocultar o cadáver do professor em um lugar de difícil acesso. Foi quando tiveram a ideia de enrolar o corpo em um lençol e um cobertor, colocar dentro de um sofá (para despistar a vizinhança) e levar para o porta-malas do carro da vítima", falou o delegado-titular da Divisão de Homicídios e Proteção a Pessoas (DHPP), Fábio Amaro. 


O delegado ressalta ainda que a dupla ocultou o corpo em matagal, próximo a BR 277 (que liga Curitiba ao Litoral). Após jogarem o corpo da vítima no local, seguiram até Morreres, onde retornaram pela Estrada da Graciosa, para não levantar suspeita no posto de fiscalização. 


A Polícia Civil chegou até o suspeito, após algumas denúncias de que Belinski estaria dirigindo o carro da vítima. Seguindo diligências, uma equipe policial foi até a casa de Belinski, onde sua esposa confirmou aos policiais que seu marido estava dirigindo um carro daquele modelo, porém alegou ser locado. 


Na delegacia, após o depoimento da esposa, Belinski resolveu falar sobre sua participação no crime. A ideia era roubar cerca de RS 1,5 mil que a vítima tinha dentro do carro, além de vender o veículo, já que, Belinski tem envolvimento com furto de veículo no Estado de Santa Catarina (SC). 


O suspeito não quis dar muitos detalhes sobre o crime. Ele levou uma equipe policial até o local que o corpo foi jogado e falou da participação de um adolescente. "Após o depoimento do adolescente ficou comprovada que a real motivação do crime que tirou a vida do professor", falou Amaro. 


O adolescente foi ouvido na delegacia acompanhado do seu advogado onde deu detalhes do crime. "Ele confessou sua participação auxiliando na limpeza do local, até mesmo na ocultação do cadáver. Ele alegou que receberia R$ 300 pelo serviço", comentou o delegado.


Durante as diligências, uma equipe da Delegacia de Proteção à Pessoa (DPP) foi até a casa de Belinski, onde encontraram a arma utilizada no crime, os documentos pessoais da vítima, os óculos de grau, o relógio, pastas de trabalho, além das roupas e o tênis do professor. "Belinski ateou fogo nos objetos, porém, algumas coisas ficaram intactas", lembrou Amaro.


Belinski foi autuado em flagrante pelo crime de ocultação de cadáver e por latrocínio. Se condenado, poderá pegar de 20 a 30 anos de reclusão. O adolescente responderá por ato infracional relacionado aos mesmos crimes. Ambos estão à disposição da Justiça.


O carro


O veículo, um Captur, foi encontrado em Campo do Tenente, Região Metropolitana de Curitiba (RMC), a 67 quilômetros da capital. Pai e filho foram presos na noite deste domingo (11), por uma equipe da Polícia Militar. 


O carro já estava sem as placas. A dupla responderá pelo crime de receptação. O carro foi encaminhado para perícia.


 




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