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Curitiba,26/04/2024

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Storytelling: o que significa e como aplicar no seu negócio?


Storytelling: o que significa e como aplicar no seu negócio? Storytelling

Storytelling é uma expressão advinda da língua inglesa que significa, literalmente, “contar história”.

Conforme ao que o nome sugere, o storytelling consiste, em sentido amplo, na contação de histórias. Esse conceito geral passou a ser englobado e enquadrado por campos do conhecimento produtivo que querem transpor a mera narração.

De maneira geral, pode-se dizer que o ser humano sempre tendeu à narração. Existem mitos, conhecidos por quase todo o mundo, que prevalecem intactos e continuam repercutindo no decorrer da história.

As narrativas têm alto poder de disseminação e de proliferação entre as pessoas. Ver basta que histórias como o mito de Narciso, o mito de Sísifo e outras narrativas literárias são conhecidas pelo grande público, ainda que eles não se apercebam disso.

Se ainda assim não é convincente, que se pense, então, no folclore e nas típicas fábulas infantis que tinham uma “moral”.

Observando isso, há quem diga, mesmo, que a contação de narrativas é uma faculdade e uma necessidade humana, isto é, à maneira que se respira, precisa-se de contar, inventar e criar mitos.

A publicidade, o marketing e os negócios perceberam o impacto que as narrativas e os mitos exercem sobre os humanos e, tendo isso em mente, aproveitaram-se delas para utilizá-las em suas estratégias.

Portanto, a fim de que possa, também, incrementar às suas estratégias de marketing uma empresa de forro de teto de isopor o poder da narrativa, este artigo abordará o storytelling enquanto uma ferramenta extremamente positiva e, também, essencial ao marketing.

O que é o storytelling?

O storytelling, sem tradução específica para a língua portuguesa, é uma tática que consiste em contar, adaptar e desenvolver histórias em se utilizando elementos típicos de narrativa literária (personagem, enredo, trama e problema).

A ideia do storytelling, dentro do marketing e da publicidade, é a transmissão de uma forte mensagem que servirá, para além de impactar o público que se almeja atingir, tocar, emocionar e persuadir outros leitores.

Por que o storytelling é importante?

Conforme o que foi dito anteriormente, a narrativa tem um forte poder de fixar-se na mente das pessoas.

Além do seu poder de fixação, é possível dizer que elas persuadem e convencem, seja pelo bom exemplo, seja pelo mau exemplo.

O seu caráter didático, como se vê nas fábulas, por exemplo, é um forte agente persuasivo, mas não é o único.

Em uma campanha publicitária, por exemplo, é possível invocar, no leitor, elementos que não queiram ensiná-lo algo, mas, por exemplo, fazer que ele se sinta identificado com os personagens apresentados.

Para além da identificação, a comoção por meio de narrativas emocionantes também é possível e ela tem, de fato, uma grande força de ação sobre as pessoas.

Entretanto, se uma empresa de pneus de carros baratos quer utilizar o storytelling, ela precisa saber que eles, se feitos exageradamente melodramáticos e mal-feitos, podem não ser as melhores opções.

Para ser realmente um storytelling memorável e de sucesso, elas precisam gerar identificação para com o público, suscitar emoções de várias sortes e tipos diferentes e envolver o leitor.

Então, visando isso, existem alguns pontos fixos ou elementos norteadores que podem ser seguidos, caso se objetive a escrita de uma boa narrativa.

Elementos constitutivos de um bom storytelling

Uma narrativa marqueteira, isto é, que serve à promoção e à venda de um serviço e/ou produto, se bem-feita, exige o cumprimento de alguns requisitos essenciais.

Ter uma mensagem

Caso uma empresa de linha de incêndio queira se servir do storytelling como uma estratégia de vendas e de angariação de clientes, ela necessitará, invariavelmente, de que tenha uma mensagem bem esclarecida antes de proceder aos demais passos.

Antes do estabelecimento de uma ideia, é preciso saber que existe um conceito subjacente a qualquer mensagem de uma narrativa: tocar as emoções das pessoas e impactá-las.

Então, ambos, esses elementos, precisam estar contíguos, se o objetivo é, além de suscitar emoções, de fato inscrever a mensagem na cabeça deles.

Escolher um local de ocorrência

Toda história se passa em um lugar, e não se pode subestimar o poder que ele tem sobre uma narrativa.

Por exemplo, pode-se pensar no teatro. Neste, o ambiente é determinante, visto que um cenário reduzido suscita emoções diferentes de um cenário amplo ou mais minuciosamente decorado. O mesmo equivale, proporcionalmente, aos filmes e às narrativas literárias.

Assim, têm-se que o local em que ocorre o desenlace da história também é extremamente relevante.

Um empreendimento que oferta persiana romana com bandô deve pensar em como o local escolhido exercerá, sobre o seu público-alvo, as emoções que ele anseia provocar e, também, como o local marcará a memória desse público.

Criar personagens convincentes

Provavelmente, essa é uma das etapas mais desafiadoras, mas também é uma das mais palpáveis, caso o negócio tenha conhecimento profundo sobre os seus clientes.

Na hora de escolher os personagens que participarão, é de suma importância que eles não soem abstratos ao público ou alheios demais à realidade do público-alvo.

Se a ideia é marcar o público-alvo e provocar emoções nele, os porquês do personagem, as suas motivações e os seus problemas devem condizer com todos os trejeitos típicos do público-alvo.

Para obter esse tipo de informação, de acordo com o que foi dito anteriormente, é preciso conhecer os clientes. 

Por outro lado, para conhecê-lo, muitas práticas podem ser empregadas, como formulários, landing pages, fichas de newsletters e afins.

Ter um conflito, problema ou trama

O conflito é o problema que deve ser desenvolvido durante todo o storytelling. Ele é, em suma, um desafio ou um percalço a ser superado.

É interessante lembrar que tramas ou problemas simples dificilmente conseguem despertar a atenção dos leitores, visto que, por consequência, suscita poucas emoções e gera pouquíssima identificação.

Por isso, é essencial pensá-lo da melhor maneira. Evitar os melodramas exagerados, os romantismos irreais e ir em direção à realidade é, nesse sentido, indispensável para que se faça um bom problema.

Um negócio de limpeza escadas condomínio, contudo, não pode esquecer da resolução do problema. Uma narrativa sem resolução pode ser indigesta ao público, o que lhe fará incorrer em recusa.

Formas de usar o storytelling

Fora o uso padrão, que diz respeito ao emprego de storytelling em vídeos e textos publicitários, é possível utilizá-lo de outras maneiras Por exemplo, uma empresa de chips cerâmicos abrasivos pode usá-lo também em:

  • Blog post;

  • Campanhas publicitárias;

  • Copywriting;

  • Conteúdo educativo;

  • Na sua própria descrição.

Este último elemento pode ter soado confuso, mas é comum que empresas utilizem o storytelling na sua própria descrição.

Quando se checa, por exemplo, a seção sobre do site principal de uma empresa como o Spotify, é possível perceber que ela se utiliza da narrativa e dos seus gatilhos para contar a sua história e transmitir uma mensagem.

Pequenos exemplos inseridos em blog posts e em conteúdos educativos é extremamente conveniente para que visitantes de, por exemplo, um e-commerce vendedor de lavagem de estofados de carros a seco possa ter uma compreensão melhor do texto.

Entretanto, é interessante não abusar da contação da história, visto que elas podem soar supérfluas, forçosas e desnecessárias se inseridas desmedidamente em conteúdos.

Portanto, se usam-se histórias a fins de persuasão e convencimento, elas devem ser elementos pontuais e estratégicos, os quais servem a um propósito bem definido e esclarecido.

Considerações finais

Contar histórias e narrá-las sempre foi, em suma, algo a que tendeu o ser humano. As histórias servem e serviram, historicamente, para além do entretenimento, ao ensinamento de lições, à persuasão e ao convencimento.

Sabendo que ao ser humano o ato de contar histórias é quase, em sentido amplo, uma faculdade mental indissociável do seu espírito, é possível, portanto, usá-lo com vistas a torná-lo uma ferramenta profícua de marketing e de publicidade.

Para fazer isso, entretanto, é necessário fazer recurso ao storytelling, prática que consiste em narrar uma história para marcar, comover e persuadir os leitores a realizarem alguma ação premeditada ou objetivada.

Por exemplo, uma empresa de lombada com faixa de pedestre pode utilizar a narrativa a fim de ter mais clientes ou de fidelizar os que já têm consigo.

Campanhas publicitárias, longas campanhas de marketing, conteúdo educacional, copywriting e blog posts são meios pelos quais essa empresa pode fruir desse método de publicidade.

Apesar de ser bem mais recorrente em vídeos publicitários, a narrativa serve perfeitamente a muitos formatos de conteúdo, portanto, é extremamente conveniente, ao menos, ensaiar desfrutá-lo.

Uma vez que tenha sido bem performado, ele pode ser, sem dúvidas, um recurso interessante a que se pode recorrer sempre que necessário.

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.




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