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Curitiba,25/04/2024

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Qual a diferença entre palavras homônimas, homógrafas e parônimas

Categorias apresentam diferenças importantes entre elas e é preciso atenção no momento de usá-las


Qual a diferença entre palavras homônimas, homógrafas e parônimas Foto: Suzy Hazelwood/Pexels

Algumas palavras da língua portuguesa
podem ser iguais ou parecidas na pronúncia e na grafia, mas possuírem
significados diferentes. São os homônimos e parônimos, elementos estudados pela
semântica, área que trabalha os significados de uma palavra, uma frase ou uma
expressão dentro de um contexto. Essas categorias apresentam diferenças entre
elas e é preciso estar atento no momento de usá-las.

                                                           

Em artigo publicado no canal Mundo
Educação, da UOL, a professora de português e literatura, Vânia Maria do Nascimento
Duarte, ressalta a importância do significado de uma palavra como fator
preponderante na formulação de discursos, na oralidade, mas principalmente na
escrita.

 

Nesse sentido, para evitar equívocos
e problemas de comunicação, é fundamental apostar em recursos que ajudem na
construção do enunciado, como a leitura constante e o uso de dicionários.

 

Na língua portuguesa, a paronímia é o
fenômeno linguístico de semelhança estrutural, ou seja, palavras que possuem
escrita e pronúncia parecidas, mas com significados diferentes. Já a homonímia
designa palavras que possuem estrutura igual, mas com significados distintos.

Homônimos dividem-se em outras categorias

Os homônimos são palavras que
apresentam igualdade ou semelhança relativa ao som ou à grafia, mas com
significados diferentes. Dentro desse grupo, as palavras homônimas se
subdividem em três categorias, homógrafos, homófonos e homônimos perfeitos.

 

Os homógrafos são palavras que
apresentam grafias iguais, mas diferem no som da pronúncia e no significado.
Alguns exemplos ressaltados no artigo da professora Vânia Maria são as palavras
“almoço”, como substantivo, e “almoço” como verbo.

 

Pode-se pensar duas aplicações para
esclarecimento sobre homógrafos, como “Hoje o meu almoço será mais tarde.”,
para o caso do substantivo, e “Eu almoço sempre fora de casa.”, para o caso do
verbo. As homógrafas “colher”, como substantivo, e “colher”, como verbo, também
são exemplos.

 

Os homófonos, por sua vez, são
palavras com pronúncia igual, mas com distintos significados e grafias. Alguns
exemplos são as palavras “acender”, de atear fogo, e “ascender”, de subir;
“acento”, de sinal gráfico, e “assento”, de local para se sentar; “caçar”, de
pegar animais, e “cassar”, de anular.

 

A classe dos homônimos perfeitos
engloba as palavras que são iguais tanto no som quanto na grafia, mas que têm
significados diferentes. Os exemplos incluem as palavras “cedo” como advérbio e
como verbo, que podem ser aplicadas, respectivamente, nas frases “Amanhã
preciso acordar cedo.”, e “Hoje eu cedo às suas vontades.”. As palavras
“caminho” como substantivo e como verbo, e “livre” como adjetivo e como verbo
também são exemplos de homônimas perfeitas.

O travessão entre a rede e a escrita

 

O travessão é um exemplo de palavra
homônima perfeita, pois tem grafia e pronúncia iguais tanto para se referir ao
sinal de pontuação quanto ao elemento de futebol. Contudo, em cada caso,
apresenta um significado diferente.

 

Como sinal de pontuação, o uso do travessão é feito em
diversas circunstâncias, como para indicar falas de diálogos de personagens,
para dar ênfase a determinada palavra ou expressão, para denotar pausa na
leitura, entre outras aplicações.

 

Já o travessão no futebol se refere à
trave. Ela é composta de dois postes paralelos em posição vertical e eles, por
sua vez, são unidos na parte superior por outra barra na horizontal chamada
travessão. A estrutura, por final, é completada com a rede que amortece a bola.

Entenda os parônimos e conheça alguns exemplos

 

Em seu canal do Youtube, Pasquale
Cipro Neto, o Professor Pasquale, explica sobre parônimos com diversos
exemplos. Trata-se de palavras com grafia e pronúncia semelhantes, mas
significados distintos.

 

Um dos exemplos destacados pelo
professor compara as palavras parônimas “eminente”, que significa algo elevado
que excede os outros, e “iminente”, algo que está em via de se efetivar.

 

O Professor Pasquale alerta para o
risco de usar essas palavras, pois, se trocadas, podem transmitir um sentido
muito diferente do desejado, o que provoca ruídos significativos na
comunicação.

 

































































Dizer fragrante ou flagrante, por
exemplo, pode trazer confusões, porque o primeiro termo significa a qualidade
de algo que tem fragrância, odor ou cheiro; o segundo significa fato observado
ou comprovado no momento em que ocorre, como uma prisão em flagrante.




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