Seja bem vindo
Curitiba,25/04/2024

  • A +
  • A -

Bolsa de Valores das Favelas inicia hoje entre negócios localizados no G10

Idealizada pelo G10, “Bolsa de Valores das Favelas” já é uma realidade

São Paulo, 19 de novembro de 2021 – Na crescente desconstrução do termo favelado e dos estereótipos enraizados sobre o contexto da população que vive nesses territórios, iniciativas evidenciam a potência econômica das periferias. Uma prova disso é a “Bolsa de Valores das Favelas”, idealizada pela G10, bloco liderado pelas comunidades com maior potencial econômico do país, promovendo o investimento em negócios locais.

 

O empreendedorismo é uma realidade presente nas favelas do Brasil. Segundo dados do instituto de pesquisas Outdoor Social Inteligência®, levantados em 2021, dos mais de 289 mil comércios registrados em 6 mil comunidades de todo o país, 125 mil são provenientes do G10, o que corresponde a 43,5%.

Para Emília Rabello, fundadora do instituto de pesquisas, movimentar a economia local e trazer a visibilidade para a potência das favelas é o que falta para a transformação das comunidades e do país. “Temos uma enorme engrenagem capaz de se manter localmente e fazer todo o território caminhar rumo à evolução econômica. São empreendimentos sólidos, que se mantiveram na crise, resistiram ao lockdown e estão mais do que aptos a alcançarem altos níveis na curva crescente de faturamento”, destaca a especialista.

Para exemplificar essa realidade, uma pesquisa liderada pelo Outdoor Social Inteligência entre os empreendedores do G10 Favelas em 2020 e 2021, mostra que, apesar das diminuições no faturamento de mais de 75% dos negócios por conta da pandemia da Covid-19, os empreendedores locais mantiveram o emprego dos funcionários. Segundo o estudo, 89% dos entrevistados não demitiram em 2020 e, este ano, o percentual ficou em 80%. De todos os empreendimentos consultados, 24% correspondem a CNPJ ativos há mais de 10 anos, 30% com 5 a 10 anos de atuação e 45% são novos empreendedores, com menos de 5 anos de atividade.

A “Bolsa de Valores das Favelas” já conta com 18 empreendimentos aptos para as primeiras ofertas públicas de ações, uma espécie de “IPO”. A partir do próximo dia 19, o empreendimento Favela Brasil Express estará disponível para captação, com investimento inicial a partir de R$ 10 reais, pela plataforma DIVI•hub. Ao adquirir os fundos, o investidor receberá todos os rendimentos baseados em lucros ou receitas.

O investimento se dá através da compra de DIVIs, que é uma fração de um desses negócios, pelo preço de R$10 cada e que já traz as formas de remuneração que o investidor terá, como uma fatia das receitas ou dos lucros. No futuro, o dono dos DIVIs também poderá negociar seus ativos com outros investidores quando quiser e ao preço que estipular, abrindo também outra frente de ganhos financeiros.

“Todo mundo vai poder ser dono de um pedacinho de um projeto do G10 Favelas e receber de volta rendimentos por isso”, afirma o CEO da DIVI•hub, Ricardo Wendel. “E nós também vamos participar dessa empreitada e doar toda a remuneração da DIVI•hub para o G10 Favelas para a compra de cestas básicas”, acrescenta ele.

Sobre o Outdoor Social®

Criado em 2012, o Outdoor Social® é um negócio de impacto que atua no mercado brasileiro de publicidade como uma mídia OOH para a comunicação com a periferia e no desenvolvimento de pesquisas de opinião e consumo com este público. Presente em 6.200 comunidades em todo o país, a empresa conta com 150 agentes comunitários, responsáveis pela análise do local, cadastramento e contato junto a moradores de comunidades que cedem seus muros para a colação de painéis publicitários, grafites ou promoções, de forma remunerada. Com uma economia circular e gerando renda dentro das favelas, o sistema já beneficiou mais de 30 mil famílias. Para mais informações: www.outdoorsocial.com.br ou pelo Instagram @outdoorsocial

Sobre a DIVI•hub

DIVI•hub tem a permissão da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), órgão regulador dos mercados brasileiros, com base na instrução 588, que trata a emissão de valores mobiliários via plataforma eletrônica de investimento participativo. Com base nessa regulação, foi desenvolvido um mecanismo inédito de negociação que ajuda blindar o investidor de riscos societários, como questões trabalhistas.

O emissor dos DIVIs é o próprio empreendedor via uma Sociedade de Propósito Específico (SPE), que vai operacionalizar o projeto e apurar o lucro. No momento da divisão dos ganhos, esses serão feitos por meio de contrato de Sociedade em Conta de Participação (SCP), para que os investidores não tenham de assumir formalmente o quadro de sócios da SPE ou tenham de subscrever qualquer participação representativa do capital social da emissora.

Ou seja, uma maneira legalmente construída para proteger o investidor, com instrumento mais seguro que qualquer título conversível em participação, já que não existe a possibilidade de responsabilização do sócio participante por atos do sócio ostensivo.

À luz do Edital de Audiência Pública SDM n° 02/2020, revisando a 588 para homologação de intermediação secundária, os investidores também poderão negociar seus DIVIs direto na plataforma. Entretanto, é permitido que investidores da mesma oferta façam negócios, ou seja, vendam ou comprem DIVIs dos projetos em andamento, sem a intermediação de ninguém, nem da DIVI•hub.




COMENTÁRIOS

Buscar

Alterar Local

Anuncie Aqui

Escolha abaixo onde deseja anunciar.

Efetue o Login