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Curitiba,25/04/2024

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Bancos digitais se consolidam entre clientes brasileiros

Os bancos digitais permitem que os clientes acessem produtos e serviços bancários por meio de uma plataforma online. Isso quer dizer que ao digitalizar todas as operações bancárias a presença física em uma agência bancária se torna desnecessária. Isso faz com que gastos com estrutura física - que são repassados aos clientes - caem vertiginosamente. E com menos gastos, é possível cobrar menos (ou nenhuma) taxa. 

Os bancos digitais vêm ganhando espaço no Brasil e gerando mais competitividade no sistema financeiro. E esse crescimento não se deu à toa. Afinal, a ausência de taxas e facilidades como abrir uma conta bancária pelo celular - incluindo toda a burocracia que pode ser enviada pelo aplicativo - aumentaram significativamente a adesão aos bancos digitais. 

Números bancos digitais

De acordo com uma pesquisa feita em abril deste ano pelo Ipec,  57% dos brasileiros com acesso à internet já têm conta em bancos digitais. Desse grupo, 10% usa somente o banco digital, ou seja, abandonou as instituições bancárias tradicionais. E na faixa etária dos 16 aos 24 anos, 51% realizam mais transações em bancos digitais. 

Esse público tem peculiaridades que exigem atenção das instituições. Graças às facilidades e ausência de taxas, muitos têm mais de uma conta digital e podem abandoná-la a qualquer momento ou dissabor com a instituição. E por falar em satisfação do cliente, 41% dos clientes de bancos digitais se dizem totalmente satisfeitos. Esse índice de satisfação cai para 25% entre os clientes de bancos tradicionais. Por isso, os bancos digitais vivem uma verdadeira corrida para oferecer mais serviços e fidelizar clientes. 

O mesmo estudo mostrou que a pandemia do coronavírus acelerou a adesão de clientes para os bancos digitais. Entre os entrevistados, 36% decidiram abrir suas contas digitais depois do início da pandemia. E 17% não pisam há mais de um ano em uma agência bancária. Em 2020 os três maiores bancos privados do país fecharam juntos 1500 agências. 

Boom pós regulamentação

O boom dos bancos digitais no Brasil começou em  2016, com a publicação da Resolução nº 4.480 para regulamentar a abertura e encerramento de contas por meio eletrônico. Em janeiro do ano passado, a Resolução nº 4.753, também do Banco Central, derrubou, entre outras regras, aquelas que exigiam apresentação de documentos físicos (em papel) para abertura de contas. Tais resoluções pavimentaram o caminho para a abertura e administração de contas bancárias exclusivamente por meio eletrônico sem a necessidade de agências. 

Inclusão de pessoas não bancarizadas   

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE estima que aproximadamente 55 milhões de brasileiros são desbancarizados, ou seja, não têm conta bancária e nem caderneta de poupança. Nesse cenário, uma modalidade de conta mais acessível pode viabilizar o acesso para milhares de pessoas. Afinal, além do aspecto social da inclusão, esse público pode ser bem rentável para instituições bancárias. O IBGE calcula uma renda anual de R$ 665 bilhões nesse segmento de desbancarizados. Com zero taxas e serviços de sobra, a relação dessa parcela da sociedade com os bancos digitais se torna, também, um jogo de ganha - ganha.

Soluções de banco digital

Os bancos digitais se distinguem dos tradicionais por uma série de características.  Entre elas destacam-se a entrega de serviços digitais por meio de diferentes canais; a gestão de produtos de crédito por plataforma digital; o uso de design especificamente para banco online e o suporte para sistemas e redes de terceiros. Essas soluções estão relacionadas à forma mais comum de banco digital. E boa parte delas já vêm sendo adotadas pelo sistema bancário tradicional. 

Diferença entre Banco digital e Internet Banking

É comum a confusão entre  os termos “banco digital'' e “banco on-line''. É que  existe uma linha tênue entre o significado dos termos. O banco on-line lida com aspectos comuns do dia a dia, como verificação de saldos, revisão de transações e transferências. É simplesmente uma extensão dos serviços oferecidos pelo banco tradicional. Já no banco digital, desde a integração de novos clientes ao atendimento das contas, até o encerramento das contas são feitas por meios digitais. Com isso, a presença física de uma agência bancária simplesmente não ocorre.

Bank as a Service | BaaS

Esse novo modelo de negócio vem permitindo que startups, fintechs e outras empresas ofereçam serviços financeiros, sem a obrigação de operar como uma instituição bancária. Serviços antes exclusivos dos bancos, como cartão de crédito e débito, pagamentos de contas, transferências, depósitos e saques, podem agora ser prestados por outras empresas. E isso se tornou possível graças ao advento das contas digitais integradas a um aplicativo em que só é preciso um cartão, para o acesso a todos os serviços bancários. 

Acontece que os bastidores para tornar tudo isso possível não é tão são tão simples. É preciso um bom nível de expertise e estrutura (física e tecnológica) para se administrar serviços bancários. Tudo isso é complexo demais para ser vantajoso para uma empresa de outros segmentos. É aí que entra o Bank as a Service...

Bank as a Service na prática

Nesse modelo de negócio digital, uma instituição financeira oferece um conjunto de APIs por meio de um portal acessível a desenvolvedores registrados. Uma API, ou ‘Application Programming Interface’, é um conjunto de padrões estabelecidos por um software para a utilização das suas funcionalidades por aplicativos que não interferem nos detalhes da implementação deste software, mas conseguem usar seus serviços. 

No caso do BaaS, as APIs ficam responsáveis pela comunicação entre o software do banco e o software das empresas que vão utilizar seus serviços. Em resumo, é a partir dessas APIs que os desenvolvedores de instituições não financeiras conseguem acessar as funcionalidades de um banco.  E o melhor, eles podem criar seus próprios recursos a partir dos existentes.

Essa integração direta de serviços digitais de bancos licenciados aos produtos de outras empresas não bancárias, garante uma oportunidade segura de ofertar serviços típicos de bancos, sem ter de adquirir uma licença bancária própria. 

Bank 10

A Bank10 é uma dessas empresas que oferece uma plataforma BaaS, garantindo aos seus clientes acesso a soluções e serviços financeiros atendendo às necessidades de negócios dos mais variados segmentos, do varejo às fintechs. 

Especializada em meios de pagamento, o Bank 10 disponibiliza diversos tipos de serviços bancários que podem ser customizados de acordo com as necessidades da empresa cliente. A Bank 10 oferece também de 4 tipos de conta digital com uma ampla carteira de serviços que vão de disponibilização de um cartão Elo a serviços de gestão financeira e aplicativos customizados para a empresa cliente.  

Tudo isso fomenta a agilidade e reduz a burocracia. Afinal, com o BaaS, empresas de diferentes segmentos passam a poder  oferecer serviços bancários, vinculados às suas marcas e com os mesmos recursos e padrões de segurança de um grande banco.  Assim, podem focar suas atividades fim e a experiência do cliente sem se preocupar com toda uma rotina do core bancário.





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