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Curitiba,24/04/2024

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Como pagar dívidas grandes?

Uma dívida grande pode tirar a paz do devedor, mas ela não deve ser ignorada. Veja algumas dicas imperdíveis para se livrar de vez dela!


Como pagar dívidas grandes?

O número de brasileiros endividados
no Brasil ainda cresce. Segundo dados da Pesquisa de Endividamento e
Inadimplência do Consumidor (Peic), de dezembro de 2020, 66,3% dos consumidores
estão endividados — um aumento de 0,7 ponto percentual em relação ao ano
anterior.E quanto maior a dívida, mais complicado
fica quitá-la.

Quem sofre com uma dívida grande pode
sentir que não há possibilidade de pagá-la. No entanto, com disciplina e
investindo em estratégias inteligentes, como refinanciar imóvel, o consumidor
pode, sim, ter seu CPF positivado novamente. Veja como pagar dívidas de valor
alto:

Conheça
o valor total da dívida

Quando se tem uma dívida muito
grande, é comum que o devedor fique tão temeroso de encará-la que simplesmente
para de conferir o valor atualizado. O problema é que ele acaba se esquecendo,
ignora os juros que vão se acumulando e, no fim das contas, ela se torna uma
bola de neve.

Ao decidir pagar uma dívida, comece
descobrindo seu valor. Assim, é possível avaliar qual quantia mensal é possível
despender para pagar uma parcela.

Use
o FGTS

É possível usar o FGTS em casos
específicos, como término do contrato de trabalho, demissão sem justa causa ou
financiamento imobiliário, doenças graves ou desastres naturais. Mas, em alguns
casos, o governo permite que se faça o saque antecipado — no saque imediato,
por exemplo, o trabalhador pode sacar R$500. Quando houver possibilidade de
fazer o saque antecipado, o melhor investimento é pagar a dívida pendente.

Converse
com a família

Todos os membros da família precisam
estar cientes da dívida e, principalmente, da sua intenção de pagá-la. O
envolvimento familiar, aliás, pode facilitar muito o pagamento. Cada membro
pode sugerir ideias para economizar no dia-a-dia, além de analisar quais gastos
vai cortar.

Faça
um orçamento familiar

O orçamento familiar é um controle de
gastos mensais, que deve ser feito logo no final do mês anterior e atualizado
semanalmente. Nele, a família tem por escrito todas as receitas (o que recebe)
e despesas (o que gasta) do período e, portanto, sabe se está gastando mais do
que deveria.

O controle é fundamental para
acompanhar possíveis “ralos” de dinheiro — produtos e serviços que levam o seu
capital embora e não acrescentam em nada na rotina. Por exemplo: TV a cabo,
academia ou até mesmo o carro (caso ele não seja usado com frequência) pode
levar o seu orçamento e, muitas vezes, mal é utilizado.

Veja
o que é realmente prioritário

Com um orçamento, fica mais fácil
classificar o que é realmente necessário para uma rotina de qualidade. Então,
use a regra do 50-30-20:

     50% do orçamento deve ser utilizado
para itens prioritários na rotina familiar;

     30% será reservado para itens
importantes, mas que não são prioritários e que, em momentos de aperto, podem
ser cortados;

     20% devem ir para uma reserva de
emergência, que servirá para momentos de desemprego, doenças e pagamento de
dívidas.

É importante lembrar que prioridades
variam de uma família para outra. Para um indivíduo, frequentar a academia é
fundamental porque é como ele mantém sua saúde em uma rotina atribulada.

Outro fator fundamental é que a regra
50-30-20 é um guia, mas não precisa ser seguida com essa exatidão. Quem puder
economizar mais, vai pagar as dívidas com mais rapidez. Quem não puder,
demorará um pouco mais — o importante é não deixar de economizar.

Faça
um refinanciamento imobiliário

Quem deseja se livrar da dívida de
vez pode contar com o refinanciamento imobiliário ou empréstimo com garantia de
imóvel. É uma modalidade de empréstimo em que o indivíduo oferece seu imóvel,
quitado ou não, como garantia de pagamento à instituição financeira.

Por ter juros mais baixos (há
instituições que oferecem menos de 1% ao mês), mais tempo para quitar o
pagamento e valores de crédito interessantes, o refinanciamento imobiliário se
tornou uma opção muito procurada por quem deseja pagar suas dívidas.













































Como visto, o interessado pode
oferecer o imóvel ainda não quitado como garantia. No entanto, o valor
concedido costuma ser maior para quem tem residência paga. Até que o empréstimo
seja totalmente quitado, o bem fica alienado à instituição credora, mas o
proprietário poderá utilizá-la normalmente.




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