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Curitiba,20/04/2024

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Importação brasileira de revólveres e pistolas cresce 94% em 2020

ES Logistics registra aumento de 35% na importação de armas de fogo

As operações de importação de produtos controlados pela DFPC – (Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados) exigem conhecimento especializado, alto nível de exigência operacional para manuseio e gestão dos riscos existentes. Segundo o diretor da ES Logistics, Fabiano Ardigó, empresa especializada neste segmento, houve um aumento de 35% na importação destes itens. “A procura por esse tipo de importação, que já foi muito significativo se comparado com 2019, já apresentou crescimento ainda maior em 2021”, afirma.

Segundo dados do Ministério da Economia, a importação brasileira de revólveres e pistolas bateu recorde no ano passado: com 105,9 mil armas em 2020, contra 54,6 mil em 2019, o que representa uma alta de 94%, incluindo as compras pelos governos, bem como por cidadãos comuns.

O presidente Jair Bolsonaro assinou no dia 12 de fevereiro desse ano quatro decretos que flexibilizam o uso e a compra de armas de fogo no país. As novas regras, que passam a valer após 60 dias, aumenta de quatro para seis o número de armas de fogo que o cidadão comum pode adquirir, desde que preencha os requisitos necessários para obtenção do Certificado de Registro de Arma de Fogo, além de ampliar a lista de categorias profissionais que têm direito a adquirir armas e munições controladas pelo Exército. O decreto ainda permite que profissionais de todas essas categorias adquiram insumos para recarga de até cinco mil cartuchos dos calibres das armas de fogo registradas em seu nome por ano.

“Com a flexibilização do uso e compra, sentimos um interesse maior de grandes empresas pela compra de armas para a própria segurança, além de um aumento expressivo na demanda nas lojas de todo o país. A previsão da ES Logistics é fechar 2021 com crescimento de 45% na importação de armas”, comenta Ardigó.

Segundo o membro do conselho de direção da Confederação Brasileira de Tiro Prático (CBTP), Leonardo Zamboni, a liberação de vários calibres que eram restritos e passaram a ser permitidos, além da facilidade na compra de arma e ajustes nas modalidades de importação resultaram no aumento das vendas de armas e na importação. “A tendência com os novos decretos e a desburocratização de compras para acessórios, máquinas de recarga e o fim da autorização de compra é um crescimento promissor para esse mercado, que vem em ascensão desde 2019”, explica.




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