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Curitiba,18/04/2024

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Condomínios residenciais apostam em sistemas de energia solar no Brasil


Condomínios residenciais apostam em sistemas de energia solar no Brasil

Os condomínios têm apostado em sistemas de energia solar para economizar na conta de luz, além de ter uma autonomia energética e impacto zero para o ambiente. Segundo Maria Claudia Buarraj, gerente do departamento de sustentabilidade do Grupo Graiche, não só indústrias e empresas estão apostando na mudança, como também condomínios residenciais. Esses empreendimentos têm procurado cada vez mais a solução porque a conta fecha”, comentou.

Com a demanda crescente, a administradora passou a orientar os síndicos sobre o processo de instalação do sistema. Existem desde sistemas menores que alimentam só as áreas comuns até aqueles em que dá para instalar mais placas e um boiler para fornecer água quente para todo o prédio. “A médio ou longo prazos, o investimento volta porque a economia é muito significativa”, afirmou.

Um exemplo de implantação da alternativa renovável é um condomínio localizado na Vila Andrade, zona sul de São Paulo, que possui duas torres e 298 unidades. Após um estudo de viabilidade técnica, negociações e aprovação em assembleia, foram instaladas 60 placas no topo de uma das torres.

A energia solar residencial em apartamentos e condomínios pode ser instalada na sacada do apartamento, nas paredes do prédio, ou no telhado, quando o proprietário mora na cobertura ou em condomínio de casa. Caso o sistema de energia solar seja instalado por todo o prédio, a energia poderá ser usada pelas áreas comuns e por outros apartamentos.

Em casos em que será instalado um sistema de energia solar fotovoltaica no prédio, a energia poderá ser usada pelas áreas comuns e pelos outros apartamentos.

Com a Resolução 687, de novembro de 2015, ficou possível realizar o rateio. Nesse tipo de geração, a unidade consumidora do edifício/condomínio é uma, e a energia gerada (excedente) pode ser injetada em qualquer quadro geral e ser rateada entre os condôminos, com os créditos energéticos sendo divididos em frações para cada um, um grupo ou todos moradores.

Além disso, com a popularização da energia solar para apartamentos, foram criadas opções de financiamento de energia solar para condomínios. O financiamento é feito de maneira personalizada, de acordo com o projeto e renda mensal do cliente. Desta forma, há uma análise de crédito convencional, além de apurações, a fim de avaliar a documentação do bem.

Para se ter uma ideia: um condomínio que tenha despesa de R$ 2 mil por mês com energia elétrica, teria de investir entre R$ 80 e R$ 90 mil para zerar essa conta. O sistema, então, se pagaria em até quatro anos e geraria energia por pelo menos 25 anos.

Fora isso, não há taxa a ser paga à concessionária para a instalação. Apenas após o início do uso do sistema fotovoltaico, o que será pago na conta é a taxa mínima (que é a disponibilidade de energia) e encargos como taxa de iluminação pública.

O outro ponto positivo a se destacar é que o custo-benefício da tecnologia compensa porque o sistema tem vida útil longa – de aproximadamente 25 anos – e praticamente não exige manutenção específica.

Essa tecnologia se adapta bem em qualquer empreendimento. Os mais novos já estão sendo idealizados com ela, enquanto os mais antigos precisam passar por um estudo, mas que também podem conseguir abrigar as placas.




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