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Curitiba,29/03/2024

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Síndrome de Burnout: tire todas as suas dúvidas dessa doença

O esgotamento mental é um fenômeno global que exige atenção dos trabalhadores para o cuidado com a saúde. Confira mais sobre essa complicação


Síndrome de Burnout: tire todas as suas dúvidas dessa doença

Cansaço excessivo e estresse prolongado no trabalho? O
esgotamento profissional é, atualmente, um fenômeno global. E os sintomas podem
indicar mais do que uma jornada intensa de trabalho, apontando que o
profissional está com Síndrome de Burnout. Mas como identificar esse quadro e
quão perigoso ele é para os profissionais?

Entender o que é e quais os sinais da Síndrome de
Burnout é importante para avaliar o perfil comportamental dos funcionários e
prestar o devido suporte quando necessário. Afinal, além de promover a
avaliação e o desenvolvimento de competências dos profissionais, cuidar do
bem-estar de toda a equipe também faz parte das
melhores práticas de
RH
.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece o
esgotamento profissional como uma síndrome ocupacional "resultante do
estresse crônico no local de trabalho que não foi gerenciado com sucesso".

E considera o quadro não como uma doença ou condição
médica, mas um fator que influencia a saúde do profissional e pode levar a
sentimentos de exaustão, distanciamento mental do trabalho e piora no
desempenho profissional.

O que é a
Síndrome de Burnout?

É um desgaste que prejudica os lados emocionais e
físicos da pessoa, causando o esgotamento profissional. Atinge principalmente
indivíduos que enfrentam vida profissional e pessoal muito atarefada.

“Não é algo que acontece após um ou outro dia de
trabalho estressante. É um quadro que vem de uma rotina constante de estresse
ao longo da vida profissional”, explica João Silvestre da Silva Junior, diretor
da Associação Nacional de Medicina do Trabalho (Anamat) e perito médico do
INSS.

Com o Burnout a pessoa se sente estressada e sobrecarregada
por muito tempo, mesmo quando não seria necessário estar tão ligado e ativo.

O distúrbio é mais comum em profissionais que atuam
constantemente sob pressão, em longas jornadas de trabalho, em ambientes de
competitividade ou de grande responsabilidade. Como, por exemplo, professores,
médicos, jornalistas, policiais, entre outros.

Também é muito comum em mulheres, devido à dupla
jornada de trabalho, dentro e fora de casa. Então, o Burnout está relacionado
com o excessivo esforço físico, mental ou emocional, seguido de poucos momentos
de descanso ou descontração.

Ou seja, tudo que ocupa muito o tempo do indivíduo e
suga a sua energia pode ser motivo para que Síndrome apareça.

Quais os
sintomas do Burnout?

O distúrbio pode causar sintomas emocionais, como:

     pessimismo e baixa
autoestima;

    
sentimento de incapacidade ou inferioridade;

    
sentimento de apatia e desesperança;

     irritabilidade exagerada;

     alterações de humor;

     desânimo acentuado;

     falhas de memória;

    
dificuldade para raciocinar e de concentração;

     falta de criatividade;

    
perda de prazer e falta de motivação;

     preocupação constante;

     depressão;

     ansiedade;

     isolamento social;

     agressividade;

     distúrbios do sono;

     maior suscetibilidade à
doenças.

E
também físicos, como:

     excesso de cansaço;

    
dor de cabeça e enxaqueca;

     transpiração constante;

     fadiga;

     pressão alta;

     alteração dos batimentos
cardíacos;

     dores musculares;

     problemas estomacais como
gastrite;

     dificuldade em respirar;

    
alergia e coceira crônica na pele.

Como
identificar a Síndrome de Burnout?

O diagnóstico desse fator que influencia a saúde do
profissional não é tão simples, pois os sintomas são facilmente confundidos com
outros problemas emocionais e patologias mentais, como stress, ansiedade e até
depressão.

Por isso a avaliação deve sempre ser realizada por um
profissional capacitado, que vai prestar bastante atenção nos detalhes para dar
seu parecer.

Como
prevenir a Síndrome?

A prevenção do Burnout se dá por meio da mudança de
hábitos e cultivo de atividades e momentos prazerosos. O mais importante é
descansar a mente e encontrar o equilíbrio entre a saúde física e mental.
Veja algumas dicas:

    
manter o bem-estar mesmo em um ambiente profissional
hostil;

     praticar exercícios físicos
prazerosos;

     ter alimentação adequada;

     dormir bem;

    
reservar algumas horas para os momentos de lazer e
relaxamento;

    
ter menos cobranças de si mesmo;

    
planejar e reorganizar as tarefas sempre que
necessário;

    
utilizar os seus dias de férias e folgas para
descansar;

    
cultivar relacionamentos saudáveis no trabalho;

    
Praticar o autoconhecimento e o autocuidado;

    
Fazer meditação ou Yoga para manter o equilíbrio entre
o corpo e a mente.

A
Síndrome de Burnout causa afastamento do trabalho?

Como é gerado, em sua grande maioria, pelas condições
de trabalho, o Burnout pode ser considerado uma doença ocupacional que provoca
incapacidade profissional temporária ou definitiva.

Dessa forma, um indivíduo com essa condição pode ser
sim ser afastado do trabalho por orientação médica, assim como ocorre nos casos
de depressão e outras doenças psiquiátricas.

Inclusive, por conta da pandemia do novo coronavírus,
existe um aumento significativo dessa Síndrome nos profissionais da área da
saúde.

Segundo uma pesquisa feita pela PEBMED, associação de
médicos que produz conteúdos relacionados ao esgotamento mental dos
profissionais da saúde, 83% dos profissionais de saúde de todo o Brasil
demonstram sinais da Síndrome de Burnout.

Como
tratar a Síndrome de Burnout?

A mudança de hábitos, com inclusão de mais momentos de
felicidade no dia a dia, faz parte não somente da prevenção, como do tratamento
da Síndrome de Burnout.

Em estágios iniciais, o paciente consegue se recuperar
com o afastamento do trabalho por alguns dias.

O fato de desligar-se dos problemas e do ambiente
causador da síndrome, ficando em repouso realizando atividades que dão prazer é
essencial durante esse período e pode ser suficiente para a recuperação.





































































































































A psicoterapia também é fundamental para entender o
que está acontecendo com o paciente e identificar a causa do esgotamento físico
e mental, ajudando o paciente a ressignificar o problema. Alguns casos podem
exigir o uso de antidepressivos e ansiolíticos para auxiliar no tratamento.




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