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Curitiba,18/04/2024

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O futuro do consumo: entenda o que pode mudar nos próximos anos

Nós passamos por um longo período de transformação digital
nesse momento. Na verdade, já há alguns anos que iniciamos uma mudança digital
causada pelo impacto da conexão 24/7 com a Internet.

Essa hiperconectividade tem alterado diversas coisas na
sociedade: como interagimos, como pensamos e até mesmo a nossa biologia. Não
seria diferente, claro, com os hábitos de consumo das pessoas.

Por causa disso, vemos uma série de alterações no consumo das
pessoas, tanto em relação aos produtos consumidos, quanto em relação ao
processo de tomada de decisões.

Por exemplo, em 2012, aproximadamente 17 milhões de
brasileiros se identificavam como vegetarianos. Atualmente, o número é de 30
milhões, um crescimento de 75%.

Essas mudanças são normalmente percebidas quando olhamos para
trás. Mas o que acontece se olharmos para frente? É possível se adaptar para o
que vem no futuro?

Entender o mercado e suas mudanças é extremamente útil para
os empreendedores que desejam se adaptar e sobreviver na concorrência agitada
dos seus setores. Por isso, é essencial entender o comportamento do consumidor
e compreender as mudanças pelas quais passaremos no futuro.

O primeiro ponto a se ter em mente sobre o futuro do consumo
é que ele mudará quase que totalmente de lógica. Atualmente, o mecanismo básico
de uma estrutura de consumo coloca o comprador perseguindo o objeto no mercado.

Por exemplo, se você quer comprar uma roupa, precisa ir até o
shopping ou loja para escolher o modelo e comprar.

No entanto, o futuro verá uma inversão de lógica, com os
produtos indo atrás dos consumidores, especialmente pela popularização do
e-commerce e aplicativos de entrega.

Neste ano, a expectativa é que as vendas digitais ultrapassem
a
marca de R$100 bilhões, um salto
enorme se comparado com o esperado para 2020. Isso porque a pandemia do novo
coronavírus acelerou a adoção do e-commerce por parte da sociedade.

Uma das características mais interessantes dessa
transformação digital é que ela não será limitada a elementos que são comumente
ligados a esses sistemas. Por exemplo, já é considerado normal comprar comida
pelo delivery e certos produtos pela Internet.

No entanto, a adoção do consumo digital será tão extensa que
até mesmo produtos pouco usuais serão vendidos por esses caminhos. Por exemplo,
o
Rappi Supermercados já trabalha com
a entrega de compras inteiras de supermercados pelo delivery. Foi o primeiro
app a trabalhar com isso.

O mesmo aplicativo permite a entrega de dinheiro (quando a
pessoa não consegue sacar no caixa eletrônico) e vários outros itens (até mesmo
o aluguel de guarda-chuvas).

Uma das razões que faz com que essa mudança aconteça é o fato
de que a tecnologia permite um consumo mais cômodo por parte das pessoas. Em um
cenário de rotina tão corrida, poder chegar em casa e não se preocupar com
cozinhar é um benefício muito atraente.

No entanto, a facilidade de consumo pode levar ao exagero e
essa é uma preocupação significativa do consumidor moderno. Todo mundo sabe o
impacto que o consumo desenfreado tem nas mudanças climáticas que atravessamos
no momento.

É por isso, por exemplo, que os principais países do mundo se
comprometeram no Acordo de Paris de adotar práticas que visem reduzir a
poluição causada pelo consumo de modo a mitigar os efeitos das mudanças
climáticas.

Um exemplo claro disso é o incentivo ao desenvolvimento de
carros elétricos, que inclui o banimento da venda de carros a combustão em
vários lugares do mundo nos próximos anos.

Aliás, a preocupação ambiental viaja de mãos dadas com outras
tendências do consumidor do futuro. Essa onipresença é uma característica
típica da nossa transformação digital, uma vez que não dá mais para
compartimentalizar as ideias e conceitos.

Por exemplo, é fato que o aumento da presença do delivery e
do e-commerce traz um prejuízo significativo para a questão ambiental, já que é
gasto muito mais em embalagens individuais para os produtos.

Por isso, há uma demanda do mercado pelo desenvolvimento de
embalagens e técnicas que consumam menos recursos e sejam amigáveis ao meio
ambiente, de modo a reduzir esse impacto.

Essa preocupação com o conjunto inteiro da obra de consumo
(seu impacto ambiental, social e mais) nasce do fato de que as pessoas pedem
atualmente por empresas que sejam mais autênticas e transparentes.

Uma empresa assim tem as condições para conseguir mais
negócios em sua jornada do que uma companhia que não faça esse tipo de
posicionamento de mercado.

Para concluir, portanto, é seguro afirmar que a experiência
de consumo do futuro é muito mais além do que escolher um produto em um app e
inserir os dados de pagamento. O foco é em uma experiência de ramificações
sociais e identitárias até. O consumidor não quer apenas, digamos, uma pizza.
Ele quer uma pizza que seja livre de poluentes e que o confirme como indivíduo
engajado.















































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