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Curitiba,19/04/2024

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A dinâmica em grupo e sua aplicação

A aplicação da dinâmica de grupo não é muito recente, ela nasceu nos anos 30, após inúmeros estudos do psicólogo alemão Kurt Lewin.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Dinâmica dos Grupos, o especialista convocou uma equipe para analisar, em laboratório, diversos grupos humanos com a finalidade de descobrir características em comum.

Com os resultados, ele percebeu que havia potencial nesse tipo de pesquisa, já que as pessoas exibiam comportamentos diferenciados, os quais não poderiam ser enxergados quando elas estivessem sozinhas.

Para Lewin, os grupos podem ser variados (com mulheres, com homens, mistos, com crianças, idosos, etc), mas todos eles com uma estrutura semelhante à vida humana.

Isto é, quando estão sendo formados, respondem a necessidades parecidas com as que temos na infância (precisamos de auxílio para caminhar com as próprias pernas, para entender as regras, para conhecer as pessoas, etc).

Quando há a apresentação das atividades, podem surgir problemas como na adolescência (algumas pessoas podem mostrar comportamentos desagradáveis, como hostilidade, insegurança, rebeldia, etc); e quando o grupo já está estruturado e em plena atividade, há semelhança com nossa fase adulta (os participantes respeitam as decisões dos outros, trabalham para atingir os objetivos e repensam os caminhos).

Você pode conhecer informações precisas sobre o surgimento do conceito de dinâmica de grupo e como ela pode ser aplicada em um bom curso de recursos humanos. Quando ele é bem estruturado, possui tópicos voltados a esta e outras técnicas importantes para gestores, auxiliares, assistentes e até mesmo estudantes e estagiários.

Comportamentos Observados na Condução de Dinâmicas

Como vimos, o "pai" das dinâmicas de grupo, Kurt Lewin, determinou que os grupos vão manifestando determinadas características no decorrer de sua formação.

Da mesma forma, os participantes apresentam comportamentos específicos conforme as atividades que forem passadas. A partir dessas atitudes, inclusive, podem ser traçados verdadeiros perfis dos integrantes, sendo uma ótima ferramenta de estudo para empresas, instituições de ensino e outras organizações que realizarem a dinâmica.

Nesta via, vale saber que muitos setores de RH e recrutamento utilizam a DG para selecionar o candidato mais apropriado para as vagas em aberto ou para avaliar a postura do funcionário perante o cargo já exercido.

Conheça abaixo os nove principais comportamentos observados na condução das dinâmicas de grupo:

  1. Conciliador: participante que se dá bem com todos os outros e que é autêntico, porém, quando há divergência entre sua opinião e a dos demais, tenta escutar e mudá-la para entrar em um acordo comum.

  2. Mediador: geralmente é aquele participante que observa bastante e quando há alguma confusão no grupo, tenta apaziguar mostrando que sempre há uma saída possível conversando com todos os membros com calma.

  3. Animador: integrante que está sempre pronto para auxiliar os colegas, explicar as regras para quem não entendeu e ainda se coloca no lugar dos outros para compreendê-los. Apresenta características de motivação e não deixa o grupo se desanimar com as provas.

  4. Ouvinte: ouve as regras e as opiniões dos colegas com atenção e elabora suas estratégias em silêncio, o que faz parecer que não está interessado em participar. Contudo, quando menos se espera aparece com soluções bacanas.

  5. Dominador: é aquela pessoa que quer se mostrar superior aos demais dentro do grupo, falar o que sabe e não ouvir a opinião dos outros. Tenta de tudo para fazer sua ideia prevalecer e manipular as decisões do conjunto para atingir os objetivos que só ele enxerga.

  6. Dependente: no início é aquela pessoa que é amiga de todo mundo, porém, com o passar das atividades mostra que está sempre precisando de ajuda, não consegue realizar as tarefas sozinha e se auto vitimizando para conseguir a empatia dos colegas. É um membro que pode atrapalhar a produtividade.

  7. Criador de obstáculos: participante que não aceita a opinião de ninguém ou as regras estabelecidas, age com muita teimosia e negatividade. Costuma criar impasses mesmo com as atividades que já passaram.

  8. Agressivo: demonstra não ter tato para trabalhar em grupo e não toma cuidado com as palavras, podendo atingir o sentimento ou os valores dos demais. Também reage de forma agressiva, com palavrões ou até sair da sala quando é contrariado ou chamado a atenção.

  9. Gozador: tenta ganhar a simpatia do grupo com piadinhas e outras brincadeiras no decorrer da dinâmica. Todavia, pode ultrapassar os limites e deixar um clima chato, chegando até a deixar as tarefas de lado.

Esses perfis devem ser reconhecidos por profissionais que aplicam as dinâmicas de grupo para que elas ocorram da melhor forma possível.

Em nosso curso online dinâmica de grupo são exibidos materiais que ensinam os comportamentos possíveis, quais atitudes os gestores devem tomar, os riscos que o grupo corre e as vantagens que cada um pode levar ao praticar essas atividades em conjunto.

O trabalho de análise de perfil é bastante realizado também por psicólogos, tanto por aqueles que realizam gestão de pessoas quanto por aqueles que fazem atendimento clínico. Nesse sentido, é super importante buscar treinamentos e cursos online que ensinem conceitos e práticas para complementar essa função.




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