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Curitiba,29/03/2024

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Aplicativo é alternativa para fugir do assédio nas ruas

Durante o Carnaval, os constrangimentos sexuais são constantes


Aplicativo é alternativa para fugir do assédio nas ruas

Desde 2018, atos de assédio e importunação sexual são considerados crime no Brasil. A expressão “não é não”, em um país ainda dominado por comportamentos machistas, é ignorada pelos homens que acreditam que as mulheres que se expõem nos bloquinhos de Carnaval, com roupas que deixam muito do corpo à mostra, estão prontas e pedindo para receber uma cantada.

Recente pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (IBOPE), no início de fevereiro, 48% das mulheres declararam já ter sofrido algum tipo de constrangimento sexual, comportamento que se torna mais agressivo e recorrente durante o Carnaval para aquelas que participam de bloquinhos, desfiles, eventos fechados ou trios-elétricos. As abordagens mais comuns envolvem agressão verbal (50%), constrangimento físico (22%) ou ambos (28%). Para os homens, 28% acreditam que o look é um convite para uma aproximação e 27% consideram que roubar um beijo ou segurar pelo braço é algo absolutamente normal.

Bianca R., universitária carioca de 24 anos, adora o Carnaval e cair na folia dos bloquinhos faz sempre parte dos seus planos, ou melhor, fazia. “No ano passado, passei por uma situação muito constrangedora. Apesar de estar com um grupo de amigos, fui abordada por um sujeito completamente sem noção. Ele pegou no meu braço e me beijou à força. Comecei a gritar e os meus amigos tiveram que interferir. Saiu briga feia e acabamos na delegacia. Sempre fui assediada, mas nunca uma situação chegou neste ponto. Foi horrível, me senti física e moralmente agredida e decidi que tinha sido o meu último bloquinho”. Solteira e buscando um companheiro que não tivesse um comportamento machista e invasivo, Bianca resolveu que, em 2020, não abriria mão do Carnaval, mas faria diferente. Por recomendação de uma amiga, cadastrou-se no site MeuPatrocinio, à procura de um homem maduro, bem resolvido e que soubesse como tratar uma mulher, com respeito. “Há seis meses, conheci Rogério, 20 anos mais velho do que eu. Diretor de uma empresa farmacêutica, ele tem estabilidade emocional e financeira. Com ele, me sinto protegida. Temos os mesmos interesses e gostos, adoramos no divertir. Ele me respeita como mulher, jamais tentou mudar o meu comportamento ou os meus posicionamentos. Carnaval? Sim! Ele também adora a farra, mas, neste ano, só nos camarotes, longe dos assédios”.

Jennifer Lobo, CEO e fundadora da plataforma MeuPatrocínio, considera que os comportamentos classificados como abusivos são o reflexo do machismo, numa sociedade com preconceitos muito enraizados: “uma menina resolve cair na folia e isso, para alguns homens, já é uma abertura para uma aproximação. Muitas estão só querendo se divertir com os amigos e acabam abordadas de forma constrangedora. As campanhas de conscientização são muito importantes para que a mulher possa aproveitar o Carnaval sem medo, sendo quem quiser ser. Para aquelas que preferem curtir a festa em outro nível, com mais estilo e privacidade, sugiro fazer como Bianca e optar pela conquista do seu camarote na vida”.

Link vídeo carnaval: https://youtu.be/jBhINoU_BuY

Sobre o MeuPatrocínio: primeiro e maior site de relacionamento Sugar do Brasil, o MeuPatrocínio é a rede social mais exclusiva e elitizada do país. O estilo de vida Sugar reúne homens poderosos a mulheres jovens e atraentes para relacionamentos verdadeiros, transparentes, com acordos preestabelecidos e expectativas alinhadas. Hoje, em sua base de dados, a plataforma conta com quase três milhões de usuários. Todos submetem seus perfis e fotos à aprovação individual. Somente são aceitos maiores de 18 anos que devem aderir às condições e termos de segurança do site.





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