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Curitiba,24/04/2024

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Coronavírus

Jaime Rocha – especialista em infectologia, diretor de Prevenção e Promoção à Saúde da Unimed Curitiba e diretor da Unimed Laboratório.

Jaime Rocha é formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Residências Médicas em Clínica Médica e Infectologia. Títulos de especialista pela Sociedade Brasileira de Clínica Médica (SBCM), pela Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) e pela International Society of Travel Medicine (CTH - ISTM). Cooperado da Unimed Curitiba desde 2003 e membro do atual Conselho de Administração da Unimed Curitiba desde 2014, onde exerce atividades principalmente junto a TI, Medicina Baseada em Evidências e Pesquisas em Farmacoeconomia. É diretor da Unimed Laboratório, responsável técnico por vacinas e diagnósticos em microbiologia e infectologia. Trabalhou por mais de 10 anos na DASA como infectologista do laboratório Frischmann Aisengart. Integrou as duas diretorias da Sociedade Brasileira de Infectologia (2010 a 2014), atualmente sendo membro do Comitê de Medicina de Viagem e de Infecções Osteo-Articulares. Sócio fundador da Sociedade Brasileira de Medicina de Viagem. Membro também das Sociedades: Europeia e Infectologia (ESCMID) onde participa do comitê de infecções osteo-articulares; Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e International Society of Pharmacoeconomics and Outcomes Research (ISPOR). Membro da Diretoria da Sociedade Paranaense de Clínica Médica entre 1999 e 2008. Ministrou aulas como professor substituto de Infectologia na Universidade Federal do Paraná (UFPR) entre os anos de 2003 e 2008. Atuou cno Brazilian Journal of Infectious Diseases e como Professor da Universidade Positivo. Atualmente Professor de Infectologia da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) desde 2014 Tem artigos publicados em revistas nacionais e internacionais, desenvolve softwares mobiles em parceria com indústrias de saúde e participa como membro de boards de desenvolvimento de novos produtos, vacinas e acesso ao mercado privado.

O vírus 
O mundo todo está falando sobre o surto de Coronavírus  que teve início em dezembro de 2019, em Wuhan, China. Contudo, outros países asiáticos já confirmaram alguns casos e o vírus já chegou nos Estados Unidos.

A Organização Mundial da Saúde (OMS)  aponta que as evidências são altamente sugestíveis de que a fonte foi um mercado de frutos do mar em Wuhan, onde também são vendidas aves (galinhas, patos, perus etc.) e carne de animais exóticos.

Os coronavírus (CoVs) são uma grande família de vírus que causam doenças, indo desde o resfriado comum até casos mais graves como a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS-CoV) e a Síndrome Respiratória Grave Aguda (SARS-CoV).

A maioria dos CoVs são transmitidos para hospedeiros suscetíveis por meio das vias respiratórias ou pela rota fecal-oral. A replicação inicial ocorre nas células epiteliais.

Prevenção, sintomas, diagnóstico e tratamento
Os sintomas incluem febre, dor de cabeça, mal-estar, calafrios, dor de garganta e tosse. O pico da infecção chega em três ou quatro dias e os sintomas duram cerca de sete dias.  Praticamente todos os casos de infecção por SARS-CoV resultam em doença do trato respiratório inferior (traqueia, pulmões, brônquios) que requerem hospitalização.

Para o diagnóstico, são realizados testes de função hepática, que ficam anormais em cerca de 70-90% dos casos.  No hemograma é encontrado linfopenia, neutrofilia e plaquetopenia. O padrão ouro para a detecção e identificação dos CoVs é a PCR em tempo real após transcrição reversa (RT-qPCR). Os primers podem ser desenhados para serem abrangentes ou específico para determinada estirpe.  Exames sorológicos também podem ser utilizados como fixação do complemento, inibição da hemaglutinação, neutralização, ensaios imunoenzimáticos e imunofluorescência.

No que diz respeito ao tratamento, não existem antivirais para infecções causadas por CoVs, sendo a terapia apenas de suporte. Ou seja, prevenir é o caminho. Vale lembrar que não há vacinas disponíveis para prevenir infecções por HCoVs. Atualmente, a melhor forma de prevenção é minimizar o contato de pessoas infectadas com pessoas saudáveis, utilizando as medidas já conhecidas para prevenção de infecções virais respiratórias e gastroentéricas.

Brasil
O Ministério da Saúde informou em nota que o caso investigado pelas autoridades em Minas Gerais não se enquadra na definição de caso suspeito de coronavírus. Segundo a pasta, até a tarde desta quarta-feira (22) não há detecção de nenhum caso suspeito no Brasil de "Pneumonia Indeterminada" relacionado ao evento na China.

Mas o vírus pode chegar ao Brasil? Qual o atual cenário?  É preciso se preocupar? O Dr. Jaime pode nos ajudar nesta demanda. 




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