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Curitiba,18/04/2024

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'iFood das doações' fortalece cultura que se consolida no Brasil

Com sete anos de trajetória, Doare contribui com o setor social através de soluções para todo o processo de doação


'iFood das doações' fortalece cultura que se consolida no Brasil

Conectar pessoas às causas pelas quais elas se interessam de uma maneira segura e confiável. Essa é a vocação da Doare (www.doare.org), empresa criada em 2011 com a proposta de fortalecer a cultura de doações no Brasil através de soluções que englobam todas as etapas relacionadas ao processo.

A Doare lança mão de estratégia, design, tecnologia e comunicação para maximizar a captação de recursos por parte de projetos engajados em importantes causas sociais.

“Muitas pessoas e empresas têm vontade de apoiar causas sociais, mas ficam inseguras em relação à credibilidade dos projetos e o destino de suas doações, ou então simplesmente não sabem para quem doar. Nossa intenção é facilitar esse procedimento com uma plataforma onde elas podem ajudar as melhores organizações do Terceiro Setor de forma prática e com segurança”, explica Ruy Fortini, CEO e cofundador, ao lado de .

Através do portal, que é trilíngue (português, inglês e espanhol) e processa pagamentos em real, dólar e euro, uma base de 60 mil cidadãos já doaram um total superior a R$ 5 milhões.

Nele, os usuários encontram um diretório altamente curado com 480 organizações dos mais variados campos de atuação ― Crianças e Adolescentes, Defesa dos Animais, Apoio para Pessoas com Câncer, Preservação do Meio Ambiente, Direitos Humanos, Educação Através do Esporte, Desenvolvimento Comunitário, Cultura e Arte. Entre essas entidades estão: Instituto Luisa Mell, ABRALE (Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia), BrazilFoundation, Instituto Elos e Federação Espírita Brasileira.

“Recebemos o cadastro de mais de 4.500 organizações, mas acreditamos que nosso dever é apresentar projetos que desenvolvam, comprovadamente, trabalhos pautados por relevância e integridade. Por isso, todas nossas parcerias apenas são concretizadas após um longo e rigoroso processo de verificação e documentação”, observa Ruy Fortini.

Entre os serviços oferecidos estão planejamento estratégico, criação de plataforma e landing pages personalizadas, processamento de doações e régua de comunicação. A equipe também trabalha com campanhas, mas tem como foco as doações recorrentes.

Para aumentar a legitimidade e o reconhecimento público desses grupos, a empresa ainda criou, em 2013, o selo PGT (Padrões em Gestão e Transparência) ― que logo foi apelidado pelo Terceiro Setor de Selo Doar. Elaborado a partir de extensa pesquisa, trata-se de um atestado independente que adota critérios estabelecidos por diferentes organismos nacionais e internacionais, sendo uma ferramenta que auxilia as ONGs a divulgar seu trabalho de forma transparente.

Como doa o brasileiro

A crise econômica e política que estremece o Brasil não impede a população de se envolver com causas filantrópicas. Segundos pesquisa divulgada pelo IBGE em 2015, 15 milhões de brasileiros já haviam doado um total de R$ 32 bilhões.

E, ao que tudo indica, hoje esse número já teve aumento expressivo, pois, de acordo com o Brazil Giving Report 2019, conduzido pela CAF (Charities Aid Foundation) em parceria com o IDIS (Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social), sete em cada dez brasileiros doaram entre agosto de 2017 e julho de 2018.

A média individual é de R$ 200 (valor um pouco inferior ao do mesmo período do ano anterior, quando a média foi de R$ 250). Cerca de metade dos doadores dizem que a principal razão para oferecer apoio é o fato de se sentirem melhor com isso, e a grande maioria enxerga como positivo o impacto dessa prática para suas comunidades e para o Brasil como um todo.

A própria ciência ajuda a explicar essa sensação de satisfação: um estudo conduzido na University of British Columbia pelos pesquisadores Michael Norton, Elizabeth Dunn e Lara Aknin comprovou que pessoas que fazem doações tornam-se realizadas e mais felizes. Repetida em mais de 100 países, a pesquisa trouxe resultados semelhantes.

“Sentimos que é algo que vem de dentro, e talvez por isso o mercado de doações não se abale tanto com a crise e mostre solidez ano após ano. Mesmo com os impactos do momento econômico no bolso, a população continua ajudando da maneira como pode. A expectativa é que a consolidação dessa cultura reforce ainda mais projetos de grande importância”, arremata Fortini.

Sobre a Doare

A empresa foi fundada em dezembro de 2011, no Rio de Janeiro, por Ruy Fortini e Felipe Hlibco, colegas de trabalho na startup Sieve ― que mais tarde foi adquirida pelo Grupo B2W.

Adepta de novas práticas de gestão, como home-office, trabalho remoto, igualdade salarial de gêneros e diversidade em suas contratações, a Doare atualmente tem oito funcionários. Cinco deles ficam na sede, em Florianópolis, um no Rio de Janeiro e dois em São Paulo.

Em 2017, a Doare participou do programa de aceleração da Darwin em Florianópolis, eleita como a melhor aceleradora do Brasil. No ano seguinte, através do programa Startup Brasil, ingressou em outro processo de aceleração, com a WOW. E em 2019 a empresa recebeu investimento do Vakinha, a maior plataforma de doações para causas pessoais da América Latina. Até o momento, recebeu mais de R$ 600 mil em investimento.

Além da Doare, Ruy Fortini já teve outras três empresas. A primeira delas, aos 18 anos, era uma produtora de eventos (Riobuzz). Aos 21, abriu uma loja virtual de produtos eróticos (IdeiaSex), posteriormente vendida ao Grupo Dona Flor. Mais recentemente, aos 27, ajudou a fundar o Thinkr, um aplicativo de rede social com realidade aumentada que captou R$ 1,2 milhões de investimento, teve 300 mil downloads e chegou a ter 30 mil usuários ativos.




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