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Curitiba,28/03/2024

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Soja recua em Chicago após fala de representando do Comércio americano

As negociações podem não estar tão próximas de um desfecho no curto prazo, já que as questões mais estruturais não poderiam ser resolvidas com mais compras de bens dos EUA pela China.

Milho

A Argentina já inicia a colheita de milho desta temporada, com expectativas positivas para as produtividades em campo. Espera-se colheita total de 46 milhões de toneladas segundo o USDA – se confirmada, a safra ficará 43,75% maior ante 2017/18.

E ainda, temperaturas mais baixas entram no radar para a metade sul da Argentina, o que poderia afetar a produtividade para o milho colhido mais tarde. Até o momento nenhuma área foi comprometida.

Mas o avanço da colheita da Argentina pode ampliar a competição pelo mercado internacional, com possível pressão negativa aos prêmios nos portos. Aliás, o insumo fica balizado em torno de R$ 40,34/sc no porto de Paranaguá – após alta de 8,90% desde o início deste mês.

No mercado doméstico as negociações acontecem de modo comedido, mantendo as referências. O último indicador do CEPEA registrou correção para baixo, ficando em R$ 41,85/sc (-0,50%).

E em movimentação técnica, os valores futuros também exibem revisões para baixo.  O destaque fica para o contrato de maio/19, respeitando o limite máximo em R$ 40,00/sc – Este patamar vem sendo respeitado desde o início de setembro/18 – atualmente tem última parcial em R$ 39,49/sc.

Soja

E as cotações da soja em Chicago continuam respondendo as especulações em torno das negociações entre EUA e China.

E se a fala do presidente dos EUA, Donald Trump, do início desta semana injetou algum ânimo aos mercados, agora, o comentário do representante de Comércio dos EUA, Robert Lighthizer, gera nova onda de pessimismo.

O representante sinalizou que as negociações podem não estar tão próximas de um desfecho no curto prazo, já que as questões mais estruturais não poderiam ser resolvidas com mais compras de bens dos EUA pela China.

E assim, as cotações em Chicago perdem ao redor de 3 pontos no início desta manhã. O contrato para março/19 baliza-se em US$ 9,00/bushel – trata-se do menor valor desde 16 de janeiro deste ano.

No mercado doméstico, a queda para Chicago, câmbio e dos prêmios nesta semana pressionaram as referências em algumas praças. Em Rondonópolis/MT, por exemplo, o grão baliza-se ao redor de R$ 63,65/sc (queda semanal de 4,75%).

Em outras regiões, a demanda doméstica mantém preços mais altos no mesmo período, em Rio Verde/GO a soja fica em torno de R$ 68,97/sc – alta de 3,17%. No Oeste do Paraná, alta semanal de 0,06% com referência em R$ 71,15/sc.

Boi gordo

Com exportações e virada do mês no radar, preços pecuários podem avançar nos próximos dias.

O cenário do boi gordo segue inalterado nos últimos dias. A oferta de animais e as curtas programações de abate dão firmeza aos preços, fazendo com que os frigoríficos trabalhem no limite para manter as indicações inalteradas.

A retomada do consumo interno neste final de semana e no início de março podem aumentar o escoamento de carne do atacado, com possíveis avanços para a arroba do boi gordo. 

As exportações brasileiras de carne in natura seguem em bom ritmo, podendo ser o maior volume já exportado no mês de fevereiro. Até a sexta-feira (22), foram embarcadas 99,6 mil toneladas, volume 1,2% maior que o total embarcado em fevereiro/18.

Ontem (27/fev), o indicador Esalq/BM&F ficou em R$ 152,75/@, alta de 1,19% no comparativo diário. Para liquidação dos contratos da B3 referentes a fevereiro, a média parcial está em R$ 151,33/@ (4/5).

No mercado futuro, o vencimento fevereiro recuou 0,17% e encerrou o dia a R$ 150,75/@. Já os contratos para maio e outubro fecharam a R$ 150,15/@ (-0,17%) e R$ 156,30/@ (-0,16%), respectivamente




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