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Curitiba,20/04/2024

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Melhora da relação entre EUA e China geram expectativas positivas

O fato é que se confirmado um acordo, as cotações em Chicago deverão iniciar um rali de alta, normalizando os preços da soja e gerando um ambiente mais estável para a comercialização da matéria-prima em 2019.

Milho

Sem grandes movimentações no mercado físico e com o clima mantendo as previsões de produção para o milho, suas cotações oscilam dentro de limites específicos.

O último indicador do CEPEA subiu 0,99% para R$ 37,66/sc. Destaca-se que este patamar de preços se repete desde o final de novembro.

As cotações futuras também têm baixa variação. O vencimento para jan/19 recua R$ 0,06/sc e baliza-se em R$ 37,70/sc (em linha com o indicador). Enquanto março/19 tem parcial em R$ 37,80/sc nesta manhã, valorizando-se R$ 0,05/sc e com ligeiro ágio entre os dois vencimentos.

Vale destacar que a partir do início de 2019, a colheita da soja pode alterar a dinâmica dos fretes, encarecendo-os e também pressionando para cima o valor do cereal.

Além disso, há a expectativa de acordo entre EUA e China no curto prazo, o que também pode mexer com os preços do cereal. Possivelmente, sua cotação teria alívio na esteira de acomodação dos preços da soja

Soja

Nesta semana, a expectativa do mercado estará voltada a relação entre os EUA e a China.

Já que se confirmado avanços das negociações entre os dois países, certamente haverá mudanças importantes no atual quadro de preços. Aliás, os prêmios nos portos brasileiros já vêm exibindo acomodações nas últimas semanas.

Para as exportações em jan/19 pelo porto de Paranaguá, houve queda diária de 11 pontos, ficando atualmente em torno de US$ 0,56/bushel. E para embarques em abril/19, os prêmios cederam 50% nos últimos dois meses, passando de US$ 0,80 para US$ 0,40/bushel.

Além da expectativa de um acordo voltando a demanda chinesa pelo produto dos EUA, a disponibilidade restrita de soja brasileira para exportação também esfria os prêmios nos portos.

O fato é que se confirmado um acordo, as cotações em Chicago deverão iniciar um rali de alta, normalizando os preços da soja e gerando um ambiente mais estável para a comercialização da matéria-prima em 2019.

Boi gordo

O bom escoamento da carne bovina no atacado, pressionando os frigoríficos a originarem volumes maiores de matéria-prima, permite que as cotações do boi gordo avancem.

O indicador da Esalq/BM&F encerrou a última sexta-feira (14/dez) em R$ 150,55/@, maior valor nominal em dois meses.

A média brasileira das escalas de abate alongaram-se 39% ao longo da última semana, para 9,5 dias. Em São Paulo e Goiás, estão em 11,9 e 9,2 dias, respectivamente. Mas as festas de fim de ano podem tirar pecuaristas do mercado e encurtar as programações das indústrias nas próximas semanas.

O Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) divulgará hoje as exportações semanais de carne bovina in natura. É esperado um crescimento anual de 11,1% no volume exportado.

No mercado futuro da B3, o contrato futuro com vencimento em dezembro fechou a última semana a R$ 150,95/@ (0,17%). Já o vencimento janeiro/19 subiu 0,23%, para R$ 151,80/@.




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