Neymar brilhando e brasileiro campeão mundial: veja como foi o 2018 do pôquer brasileiro
Também teve conquista paranaense na disputa entre estados, circuito nacional bombando e brasileiros dando show no pôquer online
Neymar teve ótimo desempenho em um dos torneios mais difíceis da grade do BSOP, em julho deste ano. A Confederação Brasileira de Texas Hold'em (CBTH) tem muitos motivos para celebrar o ano de 2018 no pôquer brasileiro. Entre os grandes momentos, estão a consolidação do torneio nacional por equipes (o Campeonato Brasileiro por Equipes, CBPE), a diversificação do calendário brasileiro de torneios, a presença cada vez mais ilustre de grandes atletas no esporte da mente e até um título mundial em Las Vegas, o quarto do Brasil na história.
A entidade máxima do pôquer no país, que estima em 8 milhões o número de praticantes do jogo no Brasil, tem como objetivo tornar o esporte da mente mais atrativo para amadores, com o lema "Jogue Poker, Faça Amigos", e acredita que os eventos de 2018 ajudaram a fortalecer essa ideia.
"O ano foi altamente positivo, com a vitória de um jogador brasileiro amador na World Series em Vegas, a chegada de novos torneios no calendário, novos clubes, o nosso CBPE (Campeonato Brasileiro de Pôquer por Equipes) conquistando um excelente espaço e credibilidade. Acredito que, se mantermos esse trabalho, teremos um ano de 2019 ainda mais promissor, tendo sempre em mente esse nosso objetivo principal, que é o de aumentar o número de jogadores amadores, aqueles que vêem no pôquer uma oportunidade de se distrair, se divertir e fazer amigos", afirma o presidente da entidade Ueltom Lima.
Relembre os grandes momentos.
1. Goiano é o mais novo campeão mundial de pôquer
O quarto título brasileiro na World Series of Poker em Las Vegas não podia ter vindo em melhor estilo: o empresário goiano e jogador recreativo de pôquer Roberly Felício venceu o evento Colossus, superando um field de incríveis 13.070 entradas e faturando nada menos do que US$ 1 milhão e o bracelete de prata. Com a vitória, ele ajudou a levantar a bandeira dos amadores e recreativos do jogo, algo que tem total consonância com o com o lema "Jogue Poker, Faça Amigos" da CBTH. Além de Felício, são campeões mundiais os brasileiros Alexandre Gomes, Andre Akkari e Thiago Decano.
2. Neymar consegue seu maior resultado durante BSOP SP
Ninguém tinha dúvida que o principal jogador de futebol da atualidade era fã de pôquer. Mas em 2018 Neymar conseguiu seu maior resultado na "carreira" ao terminar o High Roller do BSOP São Paulo na sexta posição, faturando quase R$ 80 mil e atraindo a atenção da imprensa do Brasil e do mundo todo. O craque mostrou que sua paixão pelo esporte da mente e seu empenho e sua dedicação valeram a pena com a conquista. A presença dele no torneio foi totalmente orgânica e espontânea e reforçou o estigma de que o pôquer é um dos passatempos preferidos dos atletas de alto rendimento, algo que já vinha sendo uma tônica desde as participações de Ronaldo Fenômeno, Rafael Nadal, Gustavo Kuerten, Bruno Soares, Maurren Maggi, Rodrigão, Fernando Scherer e tantos outros atletas nos grandes torneios. Em novembro deste ano, também foi a vez do meio-campista do Palmeiras Moisés Lima ficar em segundo lugar no Super High Roller do Circuito Paulista de Hold'em, e mostrar que os futebolistas estão mesmo com tudo!
3. Paraná vence o Campeonato Brasileiro de Pôquer por Equipes (CBPE)
A CBTH organizou em julho deste ano, a sexta edição do CBPE, o Campeonato Brasileiro de Pôquer por Equipes. Desta vez reunindo 20 seleções estaduais, o torneio viu a consagração do time do estado do Paraná, que conquistou seu primeiro título em uma disputa eletrizante contra os paulistas na reta final e se juntou ao rol de campeões que já contava com Rio de Janeiro (2013), Amazonas (2014), Acre/Rondônia (2015), Santa Catarina (2016) e São Paulo (2017).
A CBTH organizou em julho deste ano, a sexta edição do CBPE, o Campeonato Brasileiro de Pôquer por Equipes. Desta vez reunindo 20 seleções estaduais, o torneio viu a consagração do time do estado do Paraná, que conquistou seu primeiro título em uma disputa eletrizante contra os paulistas na reta final e se juntou ao rol de campeões que já contava com Rio de Janeiro (2013), Amazonas (2014), Acre/Rondônia (2015), Santa Catarina (2016) e São Paulo (2017).
4. BSOP bate recordes e percorre o Brasil
O circuito nacional do pôquer (BSOP, Brazilian Series of Poker) cresceu e em 2018 passou por cidades como Brasília, Natal e Florianópolis, além da primeira etapa da história em uma cidade argentina, Puerto Iguazu, sempre batendo recordes de premiação e número de participantes. A etapa do BSOP Millions, em São Paulo, teve 3.230 entradas no total, o segundo maior montante, só atrás do torneio de 2015. E foram distribuídos R$ 9.369.295, com o campeão, sozinho, levando cerca de R 1 milhão e 300 mil para casa.
5. Brasileiros brilham também no pôquer online
A avalanche de jogadores brasileiros – apelidados carinhosamente de Brazilian Storm do pôquer – conseguiu resultados incríveis no ambiente online. Na série mundial do pôquer online, o WCOOP 2018, foram nove títulos brasileiros om destaques para Gillian Conrado, Felipe Theodoro, Geraldo Cesar, rpalma21, NetoGamboa, Andredos, Dennys Ramos, MarcoA e Nook5. Juntos eles conquistaram mais de R$ 8 milhões em premiação e o Brasil faturou, ainda, a liderança na classificação por países – seguido por Reino Unido, Rússia, Alemanha e Canadá. No SCOOP 2018 (Spring Championship of Online Poker), o Brasil conquistou uma excelente campanha chegando a 179 mesas finais, 54 pódios, 15 títulos e 20 vice-campeonatos, fechando a participação na terceira colocação no ranking geral dos países. Pedro Padilha foi o primeiro jogador brasileiro a conquistar dois títulos em uma única edição e alcançou o tricampeonato do SCOOP na sua carreira. O mineiro João Simão, que participou de quatro mesas finais, fechou a série com um título.
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