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Curitiba,24/04/2024

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Com incertezas no radar, mercado inicia a semana em ritmo lento

Divulgação amanhã (11/dez) de novo boletim de oferta e demanda pelo Departamento de Agricultura norte-americano (USDA) alimenta aversão ao risco.

Milho

As cotações do físico em SP preservam os patamares das últimas 3 semanas, oscilando em torno de R$ 37,00/sc. O último indicador se ajustou -0,82% para R$ 37,49/sc.

Além das negociações no físico caminhando a passos lentos, o dólar fortalecendo-se 1,40% desde o início de dezembro também colabora para manter o preço da commodity mais firme.

Aliás, o dólar alcança R$ 3,92 – patamar registrado há 2 semanas e antes disso, no início de outubro.

No MT, região onde as variações do câmbio afetam mais rapidamente as negociações para exportação, podem ter efeito menor neste momento, já que o mercado deve se voltar para a comercialização da soja - que no início de 2019 já deve chegar ao mercado.

Além disso, a competição pelos fretes com a colheita da próxima safra também deverá ser importante fator de pressão positiva as cotações do cereal.

O mercado futuro inicia a semana ainda lento, analisando os fatores que devem pesar para a formação das cotações. E sem novidades, a perspectiva fica para valores em bolsa enfraquecidos nesta semana.

Soja

Há fatores pesando sobre as cotações em Chicago, que iniciam a semana (10/dez) com ajustes negativos.

O primeiro fator é a divulgação amanhã (11/dez) de novo boletim de oferta e demanda pelo Departamento de Agricultura norte-americano (USDA) alimenta aversão ao risco. 

A atenção volta-se a produção na América do Sul e os estoques norte-americanos.

Além disso, a guerra comercial continua no centro da mesa. E especula-se sobre a força que a trégua terá nos próximos dias, especialmente após a prisão da diretora da Huawei logo no início deste “cessar-fogo”.

De todo modo, os preços em Chicago ainda mantêm os patamares alcançados após a reunião do G20. Mas sem sinalizações sólidas sobre as negociações entre os dois países, as cotações podem perder suporte.

No Brasil a liquidez continua fraca, especialmente pela disponibilidade restrita neste momento. As variações de preços são mistas e com baixa intensidade.

Com a alta do dólar sendo compensada, em alguma medida, pelos recuos dos prêmios nos portos.

Aliás, para embarque em Paranaguá para março/19, os prêmios estão em torno de US$ 0,38/bushel – o menor valor desde julho/2017.

Boi gordo

Após variações positivas das cotações na última semana, frigoríficos conseguem aumentar as escalas de abate, o que deve reduzir as pressões altistas no curto prazo.

Em São Paulo, as programações passaram de 5,5 para 8,5 dias úteis ao longo da última semana. Na média dos estados levantados pela Agrifatto, as escalas avançaram 14% no mesmo período, para 6,7 dias.

A demanda por carne bovina deve se manter aquecida em dezembro, fator que deve dar sustentação aos preços. No mercado interno, as festas de fim de ano e a ampliação de cargos temporários devem aumentar o consumo. 

No mercado externo, a China enfrenta surtos de peste suína africana e tem como principal fornecedor de carne o Brasil, o que deve manter as exportações de carne bovina em bom ritmo.

O indicador Esalq/BM&F ficou em R$ 149,65/@ (+0,27%). No atacado, a carcaça casada fechou em R$ 10,27/kg (+0,03/kg).

No mercado futuro da B3, o contrato com vencimento em dezembro encerrou a última semana em R$ 150,15/@ (-0,23%). Já os contratos com vencimento em janeiro e maio/19 recuaram 0,46%, fechando em R$ 151,30 e R$ 151,25/@, respectivamente.




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