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Curitiba,24/04/2024

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Manutenção da arroba na primeira semana de dezembro

Após alta das indicações, os frigoríficos conseguiram aumentar as escalas de abate, aliviando o mercado.


Manutenção da arroba na primeira semana de dezembro

Milho

De modo geral, as oscilações para o preço do milho têm sido limitadas, mantendo-se sustentadas no mercado físico e sem força para romper os principais suportes gráficos em bolsa.

E ainda, com o início da colheita da temporada 2018/19 aproximando-se, enquanto continuam incertezas sobre os fretes nos próximos meses, há o temor de que alta do custo do transporte pela soja possa pressionar também o valor do cereal.

Neste caso, o lado consumidor pode antecipar suas compras (antes que se inicie a colheita da soja) aquecendo os preços deste insumo.

As referências de balcão ficam em torno de R$ 29,50/sc em Rio Verde/GO e em R$ 25,50/sc para entrega em agosto/19. No MS, referências do físico em R$ 28,50/sc. Para entrega em agosto, a indicação está em R$ 23,50/sc.

Por fim, as cotações em bolsa têm variações distintas, com ligeira alta para os contratos do início de 2019, enquanto o vencimento para maio/19 corrige sua cotação para baixo.

De todo modo, os preços futuros do cereal abrem o pregão lateralizados em um prazo maior.

Soja

As cotações em Chicago seguem sem fôlego para tendência clara de preços, e o que se mantém são os patamares alcançados nesta semana após a reunião do G20.

Sem definições claras sobre a trégua comercial, mas ainda com tensões entre os dois países, a perspectiva é de desgaste para “cessar-fogo”.

Por enquanto, o principal efeito tem sido pressionar para baixo os prêmios nos portos brasileiros, especialmente para os embarques de janeiro.

Já que a possibilidade da China voltar a comprar a soja norte-americana deve acirrar a competição com o produto brasileiro logo no início de 2019, e se o volume exportado com soja dos portos brasileiros reduzir, os preços também recuam.

Além disso, a expectativa é que os primeiros lotes da soja brasileiras cheguem aos portos já no final de janeiro, dependendo das condições climáticas durante a colheita.

No mercado físico, a disponibilidade da matéria-prima segue bastante restrita, e apesar do alívio aos preços pela colheita da safra 2018/19, se a China continuar demandando o produto brasileiro, os preços devem seguir sustentados em 2019.

Neste cenário, haverá consumo aquecido pela soja da safra nova, além de recuperação dos prêmios nos portos e dólar em alta.

Boi gordo

A primeira semana de dezembro foi de manutenção das cotações da arroba. Após avanços nos últimos dias, a quinta-feira (06/dez) foi de estabilidade, com variações pontuais.

A pressão por avanços das cotações perde um pouco de força. Após alta das indicações, os frigoríficos conseguiram aumentar as escalas de abate, aliviando o mercado. Em São Paulo e no Mato Grosso do Sul, as escalas médias avançaram mais de 50% nesta semana, ficando em 8,6 e 9,4 dias úteis, respectivamente.   

A indústria deve esperar o ritmo do escoamento de carnes no final de semana para definir as estratégias de compra na próxima semana. Entretanto, a oferta de animais ainda é restrita e os preços devem seguir firmes na próxima semana, não havendo espaço para recuo de preços na maioria das praças.

O indicador Esalq/BM&F ficou em R$ 149,25/@ (+0,30%), maior valor desde 18/out. No mercado futuro da B3, o contrato com vencimento em dezembro fechou em R$ R$ 150,50/@ (+0,03%).

Os contratos futuros para janeiro e maio/19 encerraram o dia a R$ 152,00/@ (-0,20%) e R$ 151,95/@ (+0,07%), respectivamente.




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