Seja bem vindo
Curitiba,19/04/2024

  • A +
  • A -

Preço da soja em Chicago se preserva em novos patamares

O segundo movimento positivo aconteceu nesta segunda-feira (03/dez), após o anúncio do “cessar-fogo” da guerra comercial entre EUA e China.

Milho

Os contratos futuros de milho ontem (04/dez) contaram com importante avanço das cotações. Os vencimentos para março e maio/19 fecharam pelo 2º pregão consecutivo em alta, e mostram equilíbrio de preços mais firmes.

O contrato para jan/19 subiu forte - alta de 2,20%, mas já devolve parte dos ganhos de ontem (queda nessa manhã de 1,10%).

O ajuste negativo para o indicador colabora para pressão negativa dos contratos, com o último fechamento do CEPEA em R$ 36,63/sc (recuo de 2,42%).

Vale destacar que os preços do milho pelo interior do país se aproximaram com a referência paulista. Ou seja, o cereal está se fortalecendo pelo interior do país. 

Neste sentido, as altas mais expressivas acontecem no MT – com o basis passando da média de -44% para -36% em 2 semanas. E também em MG, recuo do prêmio do -14% para -9,72 p.p. no mesmo período.

Por fim, os prêmios seguem a movimentação histórica, e a tendência neste caso, é que o estreitamento entre as referências continue. 

Soja

Recentemente, os preços futuros da soja em Chicago contaram com dois movimentos importantes de alta.

No primeiro dia do mês de novembro, na expectativa do encontro do G20, os contratos futuros subiram com média próxima a 3,25%. Em seguida, os vencimentos praticamente caminharam de lado, subindo apenas 0,73% ao longo daquele mês.

O segundo movimento positivo aconteceu nesta segunda-feira (03/dez), após o anúncio do “cessar-fogo” da guerra comercial entre EUA e China.

O resultado pressionou com menor intensidade as cotações na CBOT, com os contratos subindo próximo a 1,15% no início desta semana – já que a trégua já estava em alguma medida precificada.

O fato, é que agora os vencimentos continuam fortalecidos, registrando ainda alguns reajustes positivos. E a expectativa é que Chicago mantenha os atuais patamares (assim como aconteceu ao longo de novembro).

Entretanto, a pausa na retórica comercial não coloca um ponto final definitivo neste jogo entre os dois países. A incerteza gera volatilidade e pode resultar em movimentos de aversão ao risco.

Além disso, mantém travada as negociações antecipadas no Brasil, muito embora os trabalhos em campo caminhem de modo acelerado. Falaremos mais sobre o impacto sobre os preços domésticos.

Boi gordo

Arroba segue ganhando força neste início de dezembro. No atacado, as cotações também avançam.

Com a diminuição da oferta de animais terminados nas principais praças pecuárias e o bom ritmo do escoamento de carne bovina no atacado (esvaziando as câmaras frias da indústria), a arroba deve continuar com reajustes positivos nos próximos dias.

O encurtamento das escalas de abate evidencia a dificuldade dos frigoríficos em originarem animais nos preços praticados na última semana, pressionando positivamente as cotações. 

Ontem (04/dez) em São Paulo, as cotações à vista subiram R$ 1,00/@ - para R$ 150,29/@ (para descontar impostos). A exceção aconteceu no Mato Grosso do Sul, onde as indústrias conseguiram aumentar as escalas e a arroba recuou de R$ 147,25 para R$ 145,60 no comparativo diário.

Além disso, o indicador Esalq/Cepea ficou em R$ 147,40/@ (-0,10%). No mercado futuro da B3, o contrato com vencimento em dezembro encerrou o dia a R$ 150,00/@, alta diária de 0,07%.

Ainda no mercado futuro, os contratos com vencimento em janeiro e maio/19 fecharam o dia a R$ 152,20/@ (+0,07%) e R$ 151,50/@ (-0,20%).

Nesta semana, no atacado, o preço do equivalente físico da carcaça casada passou de R$ 150,60 para R$ 152,78/@, registrando importante avanço de 1,40%.




COMENTÁRIOS

Buscar

Alterar Local

Anuncie Aqui

Escolha abaixo onde deseja anunciar.

Efetue o Login