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Curitiba,24/04/2024

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Programações de abate se estreitam e pressionam as cotações

Em Rondônia as escalas recuaram 42% na comparação semanal, com a média passando de 4,8 para 2,8 dias úteis.

Milho

Ontem, o Ministério da Indústria e Comércio Exterior (MDIC) divulgou os dados de exportação de milho em novembro.

O volume total de 3,99 milhões de toneladas representa alta de 37,40% em relação ao mês anterior, além de avanço de 13,50% ante o mesmo período de 2017.

O fato é que as exportações aceleraram em novembro, colaborando para sustentação das cotações domésticas, especialmente o produto do MT – já que boa parte da produção daquele estado é destinado ao mercado externo.

E ainda, apesar da correção recente para baixo do câmbio, o dólar se mantém firme acima de R$ 3,83 - com alta mensal de 3,80%. E a relação cambial fortalecida pode colaborar para manter o bom desempenho dos embarques no último mês do ano.

Por fim, a última referência do CEPEA fechou com ligeiro ajuste para baixo, em R$ 37,54/sc. Apesar do recuo, o indicador mantém os patamares alcançados há 2 semanas, indicando mercado sustentado no balcão paulista.

Por fim, os contratos futuros iniciam a manhã (04/dez) com leves reajustes para cima. O destaque fica para o vencimento em maio/19 que começa a desenhar uma inversão de tendência, buscando se fixar em patamares mais altos.

Soja

O ânimo do mercado com o acordo entre EUA e China parece que não durou muito tempo, já que os contratos futuros em Chicago já exibem um leve movimento de correção para baixo.

Os vencimentos do 1º semestre de 2019 recuam entre 0,50 e 1,25 pontos nesta manhã (04/dez), mas ainda se mantém acima de US$ 9,00/bushel.

O fato é que o cenário entre os dois países ainda se mantém bastante indefinido, com especulações do lado norte-americano e falta de informações do lado Chinês, limitando a alta em Chicago.

No Brasil, a quedas próximas a 10 pontos nos portos brasileiros foi o fator que mais pesou para que as cotações domésticas esfriassem. A referência em Paranaguá fica próxima a R$ 82,90/sc. Recuo também em Rio Verde/GO para R$ 71,80/sc.

Vale destacar que todo este cenário causando incertezas futuras travam a comercialização antecipada da soja brasileira. Tanto pela indefinição em Chicago, mas também com incertezas sobre os prêmios e o câmbio em 2019.

O atraso na comercialização contradiz com a atual temporada, que segue historicamente bastante adiantada.

Boi gordo

A segunda-feira (03/dez) foi de poucas negociações no mercado físico do boi gordo. Mas os preços seguem firmes com as expectativas de aquecimento na demanda interna e externa.

A dificuldade da indústria em originar animais é cada vez maior, fator esse que deve permitir avanços nas indicações de preços nos próximos dias.

As escalas médias em São Paulo (SP), no comparativo semanal, passaram de 7,8 para 5,6 dias úteis, um recuo de 28%. Em Rondônia recuo de 42% no mesmo período, de 4,8 para 2,8 dias úteis. Na média Brasil, as escalas encurtaram de 6,5 para 5,9 em 7 dias.

O Ministério da Indústria, Comercio Exterior e Serviços (MDIC) divulgou ontem (03/dez) as exportações de novembro. No último mês, foram exportadas 130,6 mil toneladas de carne bovina in natura, avanço de 13,1% ante novembro/17. Em relação a outubro/18, quando foram embarcadas 135,9 mil toneladas, houve um recuou de 3,8%.

O indicador Esalq/BM&F ficou em R$ 147,55/@ (-0,51%). No mercado futuro da B3, os contratos com vencimento em dezembro fecharam em R$ 149,90/@ - alta diária de 0,33%.

Os contratos futuros com vencimento em janeiro e maior/19 encerraram o dia em R$ 152,10/@ (+0,33%) e R$ 151,80/@ (+0,20%), respectivamente.




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