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Curitiba,24/04/2024

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Trégua em acordo comercial pressiona positivamente a soja norte-americana

Os preços futuros da soja em Chicago iniciam o pregão hoje (03/dez) subindo ao redor de 16,00 pontos, com todos os contratos acima de US$ 9,00/bushel

Milho

O último indicador do CEPEA (30/nov) fechou a semana fortalecido. A alta diária de 2,16% elevou a referência para R$ 37,81/sc. Vale destacar que uma resistência gráfica foi rompida, e a manutenção nos atuais patamares significaria mercado físico fortalecido.

Pelo interior do país as variações são mistas, e apesar de correções para baixo em algumas praças, a tendência principal continua de mercado firme. Além disso, as variações para cima são graduais, acompanhando o ritmo mais lento do mercado.

Já os contratos futuros iniciam a manhã (03/dez) sem tendência clara, com preços sendo ajustados levemente para baixo.

O fato é que sem novos fatores a conduzir as cotações, as variações de preços serão limitadas com predomínio de movimentações técnicas. 

E neste sentido, o início da colheita da soja (ampliando a necessidade de fretes) pode alterar a dinâmica dos preços do cereal, neste caso, com pressão positiva as cotações.

Soja

O jantar no sábado (01/dez) entre os presidentes dos EUA e da China resultou em uma trégua de 90 dias para a guerra comercial.

E assim, os EUA vão adiar a nova taxação de US$ 200 bilhões em produtos chineses prevista para o início de 2019. Ao mesmo tempo, a China se comprometeu em ampliar suas importações de produtos norte-americanos.

O fato é que o cessar-fogo deu força expressiva para os preços futuros da soja em Chicago, iniciando o pregão hoje (03/dez) com alta em torno de 16,00 pontos, com todos os contratos acima de US$ 9,00/bushel – e nos maiores patamares de início de agosto deste ano.

Além disso, continua uma incógnita o que pode acontecer daqui a 90 dias, já que passado este tempo, todos os caminhos tornam-se possíveis novamente. Ou seja, novas tarifas poderão ser aplicadas (acirrando a disputa comercial), ou a busca por soluções mais definitivas.

O importante neste momento é que os dois países ganharam tempo para que as negociações consigam avançar.

No Brasil, os prêmios nos portos ficam pressionados para baixo, contagiando as cotações pelo interior do país que se ajustam negativamente. 

Boi gordo

A virada do mês renova as expectativas de alta para arroba nesta semana. Na última semana de novembro, os preços avançaram 0,37%, fechando em R$ 148,30/@ (indicador Cepea).

Em dezembro, há um fortalecimento sazonal para a demanda no atacado, o que deve se repetir neste ano. O pagamento do 13º salário e o espírito natalino devem permitir que os preços do boi gordo avancem ao longo deste mês.  

A oferta de animais deve seguir restrita, posto que grande parte dos animais de confinamento já foram abatidos e os animais a pasto ainda não estão prontos para abate. A dificuldade da indústria em originar animais deve impulsionar indicações para patamares maiores.

Ao longo de novembro, a arroba avançou de R$ 145,10 para R$ 148,30/@, avanço mensal de 2,20%. No mercado futuro da B3, o vencimento dezembro encerrou sexta-feira (30/nov) a R$ 149,40/@ (+0,07%).

Ainda no mercado futuro, os vencimentos janeiro e maio/19 fecharam a R$ 151,60/@ (+0,40%) e R$ 151,50/@ (0,26%), respectivamente. 

No atacado, o preço da carcaça casada bovina seguiu estável ao longo da última semana, ficando em R$ 10,05/kg.




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