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Curitiba,25/04/2024

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Indicador CEPEA de milho acumula alta de 10% desde o início do mês

Se no começo de novembro a referência do CEPEA estava em R$ 34,30/sc, atualmente, o indicador está em R$ 37,70/sc. Trata-se do maior valor em quase dois meses.

Milho

O mercado físico em SP segue sustentado, a referência no balcão já subiu 10% desde o início de novembro.

Se no começo do mês a referência do CEPEA estava em R$ 34,30/sc, atualmente, o indicador está em R$ 37,70/sc. Trata-se do maior valor em quase dois meses.

A alta consistente para o balcão paulista desde o início do mês, distanciou seus preços do praticado pelo interior do país, e o basis menor do que a média dos últimos anos, indica oportunidade de originação em alguns estados brasileiros.

Por exemplo, neste período do ano, o prêmio em Rio Verde/GO fica ao redor de -19,70%, mas atualmente está em -25,20% - segundo referência do CEPEA em R$ 28,20/sc.

Aliás, o centro-oeste exibe oportunidades de originação neste momento. Já a região Sul do país, onde tradicionalmente o cultivo de milho verão é maior e combinado com bons rendimentos da última safrinha, devem manter pressionados as cotações por lá.

Por fim, os preços futuros na B3 passam por correção, com as cotações subindo nesta manhã (27/nov). O movimento mantém a lateralidade das cotações registrada nos últimos 10 dias.

Soja

Em movimento de aversão ao risco, os preços futuros da oleaginosa contaram com importante recuo em Chicago.

Os preços mínimos que gradualmente buscavam por patamares maiores desde o início do mês, agora romperam com a tendência recente. Com todos os principais vencimentos caindo ao redor de 2,0% (queda próxima a 18 pontos).

No pregão de hoje, Chicago também registra movimento de correção, a variação mais tímida sobe os preços na média de 3,50 pontos.

No centro da mesa, se mantém o encontro que acontecerá neste final de semana em Buenos Aires (ARG), reunindo os líderes dos EUA e da China.

E acredito que devemos ser cautelosos sobre uma possível resolução do conflito comercial.

Aliás, os prêmios de exportação em Paranaguá vêm subindo nos últimos 10 dias, e na ausência de acordo entre os dois países, os prêmios têm potencial de continuar sua trajetória altista.

Boi gordo

O fraco escoamento de carne no mercado interno limita maiores altas das cotações da arroba no mercado físico. Mas a oferta restrita de animais permite com que os preços continuem firmes nesta última semana de novembro.

Com grande parte dos animais do segundo giro do confinamento já abatidos e os animais a pasto ainda não terminados, os frigoríficos evitam ir às compras com maior avidez para não pressionar as indicações.

Por ora, ainda com bons volumes de estoques nas câmaras frias, a estratégia da indústria é bem-sucedida. Entretanto, com o início de dezembro e o aumento sazonal do consumo, será preciso repor os estoques, o que pode possibilitar avanços nas cotações.

As exportações de carne bovina in natura caminham em bom ritmo. Nos primeiros 15 dias de novembro, foram embarcadas 107,88 mil toneladas. Se a média diária exportada se repetir nesta última semana, serão embarcadas 143,8 mil toneladas, um avanço de 25% perante o mesmo período do ano passado.

Ontem (26/nov), o indicador Esalq/BM&F ficou em R$ 147,75/@ (-0,14%). No mercado futuro da B3, os contratos com vencimento em novembro e dezembro fecharam em R$ 147,25/@ (+0,31%) e R$ 149,90 (+0,30%), respectivamente.

No atacado, o preço da carcaça casada está em R$ 10,04/kg, seguindo uma trajetória de queda sazonal a partir da metade do mês. No início de dezembro, os preços devem sofrer reajustes positivos.




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