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Curitiba,28/03/2024

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As três turbinas que movem a economia paranaense

Copel é a maior empresa do Paraná


As três turbinas que movem a economia paranaense

As gigantescas turbinas de Itaipu Binacional são uma metáfora quase perfeita do vigor do Paraná. Com um lucro superior a R$ 3,8 bilhões em 2017, a megausina hidrelétrica foi decisiva para que as 183 maiores empresas paranaenses lucrassem, ao todo, R$ 16,2 bilhões, a maior soma entre os estados da região Sul.  A número 1 do ranking do Paraná não é a Itaipu, mas também pertence ao setor elétrico. Trata-se da Companhia Paranaense de Energia (Copel), que exibe o maior patrimônio, R$ 15,5 bilhões, e a maior receita líquida, R$ 14 bilhões. Sem a mesma estatura no setor, a Atlantic Energias Renováveis também brilha no ranking, ostentando o maior crescimento de vendas: 153%. 

A metáfora de Itaipu só não é perfeita porque é incompleta. Impossível verificar os sinais vitais da economia paranaense sem lançar um olhar atento para o agronegócio e, muito especialmente, para o cooperativismo. O estado possui 69 cooperativas agropecuárias, com 159 mil produtores associados, o que representa 40% dos agricultores. Ao todo, 14 cooperativas figuram entre as 100 maiores do Paraná. E entre as 20 paranaenses mais bem posicionadas no ranking 500 MAIORES DO SUL, oito são cooperativas. Neste clube a Coamo segue como líder invicta, tanto em receita quanto em rentabilidade, e deve ter um desempenho ainda melhor neste ano: com a boa colheita que está por vir, a estimativa de receita da cooperativa de Campo Mourão em 2018 gira em torno de R$ 14 bilhões. E seu braço industrial ganha novo dinamismo com a inauguração da planta de processamento de soja em Dourados, no Mato Grosso do Sul. Na indústria, a terceira turbina é o setor automotivo. A Renault tem a terceira maior receita líquida do Paraná, R$ 11,5 bilhões – um crescimento de 20,4% sobre 2016.

 

Os dez maiores lucros líquidos do Paraná

Posição

Grupo/Empresa

 (R$ Milhões)

1

Itaipu Binacional

                                       3.845,71

2

Banco Sistema S/A (Ex-Bamerindus)

                                       1.573,95

3

Copel e Controladas

                                       1.118,26

4

Coamo – Agroindustrial Cooperativa

                                           740,52

5

Sanepar – Cia. Saneamento do Paraná

                                           686,17

6

Klabin S/A

                                           532,17

7

Cálamo Distr. Produtos de Beleza

                                           510,34

8

Renault do Brasil

                                           353,82

9

Kirton Seguros (Brasil) S/A

                                           305,32

10

Gazin Holding Ltda.

                                           237,35

 

Os dez maiores patrimônios líquidos do Paraná

Pos.

Grupo/Empresa

 (R$ MILHÕES)

 Variação 

 

 

2017

2016

 %

1

Copel e Controladas

    15.510,50

    14.978,14

            3,55

2

Kirton Bank S/A – Banco Múltiplo (Ex-HSBC)

       8.153,42

       7.987,76

            2,07

3

Rumo S/A (Ex-ALL e Controladas)

       8.019,38

       5.675,29

         41,30

4

Klabin S/A

       7.234,15

       7.100,34

            1,88

5

Sanepar – Cia. Saneamento do Paraná

       5.152,65

       4.808,67

            7,15

6

Coamo – Agroindustrial Cooperativa

       4.628,38

       4.194,59

         10,34

7

Renault do Brasil

       1.725,67

           249,77

      590,89

8

Kirton Seguros (Brasil) S/A

       1.624,18

       1.002,07

         62,08

9

Fomento Paraná

       1.560,51

       1.542,92

            1,14

10

Arauco Forest Brasil S/A

       1.554,54

       1.488,20

            4,46

 

As dez maiores receitas líquidas do Paraná

Pos.

Grupo/Empresa

 (R$ MILHÕES)

 Variação 

 

 

2017

2016

 %

1

Copel e Controladas

    14.024,57

    13.101,75

            7,04

2

Itaipu Binacional

    12.373,62

    12.422,06

         (0,39)

3

Renault do Brasil

    11.519,31

       9.571,10

         20,36

4

Coamo – Agroindustrial Cooperativa

    10.352,33

    10.653,58

         (2,83)

5

Klabin S/A

       8.373,38

       7.090,80

         18,09

6

C.Vale – Coop. Agroindustrial

       6.829,40

       6.762,58

            0,99

7

Rumo S/A (Ex-ALL e Controladas)

       5.946,35

       4.311,71

         37,91

8

Electrolux do Brasil e Controlada

       4.720,54

       4.508,86

            4,69

9

Cálamo Distr. Produtos de Beleza

       4.305,31

       3.697,07

         16,45

10

Sanepar – Cia. Saneamento do Paraná

       3.869,40

       3.477,53

         11,27

 

 

Os dez maiores VPGs* do Paraná

Posição 2017

Grupo/Empresa

 VPG* 2017 R$ Milhões

1

Copel e Controladas

    13.476,91

2

Klabin S/A

       7.019,64

3

Coamo – Agroindustrial Cooperativa

       6.529,18

4

Rumo S/A (Ex-ALL e Controladas)

       6.362,39

5

Renault do Brasil

       5.505,94

6

Itaipu Binacional

       5.499,42

7

Kirton Bank S/A – Banco Múltiplo (Ex-HSBC)

       4.388,18

8

Sanepar – Cia. Saneamento do Paraná

       4.192,70

9

C.Vale – Coop. Agroindustrial

       3.514,66

10

Cálamo Distr. Produtos de Beleza

       2.383,84

(*) VPG: Valor Ponderado de Grandeza. Resulta da soma de patrimônio (com peso de 50%), receita líquida (40%) e resultado líquido do exercício (10%).

Lucro impera entre paranaenses
As 183 companhias paranaenses levam vantagem sobre as representantes catarinenses e gaúchas na soma dos lucros: R$ 16,2 bilhões, o que significa R$ 3,5 bilhões a mais do que as empresas do Rio Grande do Sul e um pouco mais que o dobro das empresas de Santa Catarina (R$ 7,9 bilhões). Os menores prejuízos também pertencem às paranaenses. Suas companhias deficitárias acumularam perdas de R$ 900 milhões, enquanto as gaúchas na mesma situação queimaram quase R$ 2 bilhões.

 

Indicadores

PR

SC

RS

Lucro líquido (em R$ bi)

16,2

7,9

12,7

Prejuízo (em R$ bi)

(0,9)

(1,6)

(1,9)

Número de empresas

183

121

196

 

Método – Para revelar quem é quem entre as empresas do Sul, a Revista AMANHÃ e a PwC construíram um indicador exclusivo: o Valor Ponderado de Grandeza (VPG). O índice reflete, de forma equilibrada, o tamanho e o desempenho das empresas, a partir de uma ponderação que considera os três grandes números do balanço: patrimônio líquido (que tem peso de 50% no cálculo do VPG), receita líquida (40%) e lucro líquido ou prejuízo (10%).




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