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Curitiba,16/04/2024

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50 anos do Opala serão comemorados na Lapa

Dia 18 de novembro colecionadores dos clássicos da Chevrolet de todo país estarão na Lapa para a 9ª Edição do Opalapa 2018


50 anos do Opala serão comemorados na Lapa

A Alameda David Carneiro será tomada por colecionadores de um dos carros mais amados do Brasil, o Opala. Este ano o encontro comemora os 50 anos da fabricação do veículo, com início em 1968 e os últimos modelos comercializados em 1992. A realização é do Opalapa e conta com o apoio da Prefeitura da Lapa.

Ao longo de sua história, o Opala teve diversas versões como a sedã, a cupê e a perua, totalizando quase um milhão de unidades vendidas e mesmo após 26 anos sem um novo exemplar produzido, a marca ainda possui uma legião de fãs.

Motivados pelo feirado da Proclamação da República, no dia 15, os participantes do encontro anteciparam a vida à Lapa. Para o final de semana prolongado restam poucas vagas na rede hoteleira e muitos restaurantes recebem reservas antecipadas. O comercio de produtos e serviços e a economia local devem receber um incremento substancial nesses dias de evento.

Para o 9º Opalapa, a Alameda estará preparada com estrutura para apresentação das bandas lapeanas Killer Jack, Cinese e Fuga da Alma, a partir das 09:00 horas. Haverá praça de alimentação variada, além do tradicional mercado de peças e assessórios. A entrada para visitantes é gratuita.

Edições anteriores:

Os organizadores estão otimistas para a 9ª Edição do Opalapa 2018. No ano anterior foram 558 veículos expostos (todos Opalas), 3.000 mil visitantes e a presença de participantes de toda região, dos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e também do Paraguai.

Agora a expectativa aumenta por conta da coincidência da data com o feriado para muitos prolongado, pela comemoração dos 50 anos da marca no evento e pela alta procura por reservas em hotéis desde o inicio do ano.

Curiosidade sobre o Opala:

O lançamento do Chevrolet Opala no Brasil aconteceu no Salão do Automóvel de 1968, com muita pompa e prestígio. O ex-piloto de Fórmula 1 Stirling Moss veio da Inglaterra especialmente para a ocasião, num sábado, 23 de novembro daquele ano.

O modelo chamou atenção pela imponente grade dianteira, com frisos cromados na horizontal, rodas cromadas com sobrearo, assim como pelas linhas no formato Coke Bottle (“garrafa de Coca-Cola”), semelhantes às de modelos norte-americanos como o Chevy Nova.

O nome escolhido para esse primeiro veículo nacional da montadora remetia a uma pedra preciosa, a opala. Essa pedra possui duas reservas de relevância mundial, sendo uma na Austrália e outra aqui no Brasil, mais precisamente no Piauí.

Lançado com uma grade imponente de linhas horizontais cromadas e com faróis circulares embutidos, o Opala ainda se destacava pelas calotas cromadas e as curvas nas laterais e parte traseira.

Além da beleza o que mais chamou a atenção do carro era sua motorização, bem adequada e confiável, seja no motor seis cilindros 3,8 litros em linha (velho conhecido do mercado) de 125cv ou no quatro cilindros 2,5 litros de 80cv, a mecânica do carro era muito robusta, feita para durar.

A linha Opala também deu origem a 3.000 novos empregos na fábrica da GM e mais de 2.000 empresas passaram a fornecer peças para a fabricação do carro, um feito memorável para a época que a marca fez questão de destacar.

Juscelino Kubitschek, ex-presidente do país que fundou a capital, Brasília, morreu dentro de um Opala em 1976 na Via Dutra, quando seguia de São Paulo para o Rio de Janeiro.

Uma das muitas façanhas do Opala foi ter estabelecido o recorde brasileiro de velocidade máxima. Em julho de 1970, na Rodovia Castelo Branco em São Paulo, o piloto Bird Clemente, a bordo de um Opala 4 portas, bateu o recorde brasileiro de velocidade, seguindo todos os regulamentos da FIA, cravando 245,51km/h. mais tarde em 1991, na direção de outro Opala, o piloto Fábio Sotto Mayor, estabelecia o novo recorde de velocidade, ao atingir 303,157 km/h, com um Opala 2 portas em um trecho da Rodovia Rio-Santos.

Uma curiosidade bastante notada é a de que o Opala foi um carro o qual não era produzido em pacotes de itens, e sim de acordo como o comprador desejasse mediante escolha dos itens.

Com o fim da produção do Opala em 1992, a GM do Brasil decidiu trazer um novo substituto para o mercado: O Ômega.




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