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Curitiba,28/03/2024

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Mercado pecuário com estabilidade

Pecuaristas evitam vender os animais pelos preços oferecidos, e os frigoríficos com escalas relativamente confortáveis, mantém as indicações.

Milho

As cotações futuras do milho variam de forma mista nesta manhã (31/out), após fechamento da véspera em campo positivo.

Além disso, a resistência que os vencimentos de janeiro e março/19 mostram hoje em superar os limites gráficos, alimentam a perspectiva de mercado equilibrado entre R$ 35,00 e R$ 36,00/sc.

Especialmente pela conjuntura atual, já que a aproximação da colheita da soja, pode levar a nova rodada de pressão negativa com vendedores mais inclinados a venda do cereal.

Ademais, novas notícias geram otimismo quanto a temporada 2018/19. Espera-se ampliação da área semeada na região sul, com a produção em Santa Catarina avançando 8,15% em 340 milhões de hectares (alta de 5,80%).

E as negociações antecipadas que estavam lentas até poucas semanas atrás, já ganham fôlego. No Mato Grosso, a referência fica ao redor de R$ 21,50/sc para entrega em agosto (FOB).

Por fim, como havíamos comentado, os preços do cereal no interior do país exibiram recuo mais expressivo no físico do MS e de GO, ampliando os prêmios nesta última semana. E assim, distanciando suas cotações da referência paulista e abrindo janela de oportunidade de originação nesses estados.

Soja

Após o pregão de Chicago abrir em cotações menores que o fechamento da véspera, os preços futuros tentam se manter em patamares levemente mais altos.

O fato é que a oferta confortável desta temporada combinada com a fraca demanda pelo produto norte-americano continua pressionando para baixo os valores.

Neste sentido, a retórica comercial entre EUA e China se mantém como principal fator, e a expectativa mais recente sobre o tema, fica pelo encontro do G20 - ao final de novembro na Argentina.

O encontro que contará com os presidentes dos EUA e da China lança luz ao tema, e se a guerra comercial não for amenizada neste encontro, novas tarifas deverão ser adotadas.

Se a disputa comercial entre os dois países não for solucionada, a nova safra brasileira deverá ser colhida com os prêmios nos portos em alta e cotações ainda fortalecidas. Já se os dois países entrarem em um acordo, os preços domésticos deverão passar por rápidos ajustes.

Boi gordo

Os últimos dias de outubro foram de estabilidade das cotações da arroba na maioria das praças pecuárias.

A terça-feira (30/out) foi de lentidão nas negociações do mercado físico. Pecuaristas evitam vender os animais pelos preços oferecidos, e os frigoríficos com escalas relativamente confortáveis, mantém as indicações.

A melhor condição das pastagens tornará possível uma retenção de animais, buscando pressionar positivamente as cotações oferecidas pela indústria. Já os animais de confinamento, têm custo diário mais elevado, o que dificulta postergar a entrega destes animais ao mercado.

De acordo com a sazonalidade, nos primeiros quinze dias de cada mês, há um aumento no consumo de carne bovina. Assim, o início de novembro poderá estabilizar os preços no curto prazo.

O indicador Esalq/BM&F encerrou ontem a R$ 147,55/@ (+0,03%). No mercado futuro da B3, o contrato com vencimento em outubro permaneceu em R$ 147,20/@.

Os contratos futuros com vencimento em novembro e dezembro deste ano subiram 0,27%, fechando em R$ 147,70 e R$ 148,95/@, respectivamente.




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