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Curitiba,25/04/2024

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Semana inicia com reajustes para os grãos

Os contratos de milho para janeiro e maio/19 respeitam os suportes de preços, e já registram leves reajustes para cima. Em Chicago, os contratos para a soja passam por revisões nesta manhã (22/out), com todos os vencimentos subindo marginalmente.

Milho

Apesar de não estar descartadas novas acomodações para o cereal, a expectativa é que nesta semana, o movimento de queda perca um pouco do seu ritmo acelerado.

Aliás, os contratos para janeiro e maio/19 respeitam os suportes de preços, e já registram leves reajustes para cima. O movimento indica que o mercado do milho pode passar por revisões para cima, e reforça a recomendação de compra de contratos futuros para proteger parte da necessidade futura.

O último indicador do CEPEA também se aproxima de suporte gráfico, mas considerando a disponibilidade mais confortável da matéria-prima, a próxima referência ainda pode dar vazão ao viés baixista.

O último valor do CEPEA caiu 1,21% para R$ 35,21/sc. E retorna aos patamares de fevereiro, quando o preço do milho iniciava a primeira valorização expressiva do ano.

Hoje (22/out) deverá ser divulgado novos dados sobre as exportações do cereal, a expectativa é dados levemente superior, dado a sazonalidade das exportações.

Soja

As cotações futuras em Chicago passam por revisões nesta manhã (22/out), com todos os contratos subindo marginalmente.

Mas embora os preços continuem registrando variações para ambos os lados, gradualmente, os preços na CBOT tentam se manter em patamares mais altos.

Atualmente, a volatilidade das cotações se dá pelo clima instável nos EUA, com o clima úmido impedindo a colheita de regiões produtoras.

Por outro lado, a safra recorde combinada com a demanda fraca pelo produto norte-americano continuará impedindo que as cotações superem US$ 9,00/bushel no curto prazo.

Este cenário reflete em preços fortalecidos no mercado doméstico. Atualmente, o forte desempenho das exportações enxugou a oferta interna, e considerando o período de entressafra, não há perspectiva de afrouxamento das cotações nos próximos meses.

Por fim, a semeadura acelerada desta safra, pode colaborar para colheita logo no início de 2019 (dependendo das condições de umidade). A questão é que a China deve continuar voltada para o produto brasileiro, mantendo os prêmios nos portos elevados e cotações domésticas ainda fortalecidas.

Boi gordo

A perspectiva para a quarta semana de outubro é de queda das cotações da arroba. A maior oferta de animais faz com que a indústria ofereça preços abaixo das referências.

O segundo giro do confinamento está ofertando um número maior de animais prontos. Com isso, frigoríficos encontram facilidade na originação de animais, pressionando para baixo as indicações de compra.

O consumo interno segue lateralizado, apresentando uma lenta recuperação. Já as exportações estão em bom ritmo e a divulgação dos embarques semanais nesta segunda-feira (22/out) indicará a possibilidade de um novo recorde mensal do volume embarcado.

Na última sexta-feira, o indicador Esalq/BM&F encerrou a R$ 146,70/@ (-1,74%), o menor valor em 30 dias.

No mercado futuro da B3, o contrato com vencimento em outubro fechou a R$ 146,75/@ (+0,03%). Os contratos com vencimento em novembro e dezembro encerraram a semana a R$ 146,80 e 148,15/@, respectivamente.




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