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Curitiba,19/04/2024

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Food service ganha visibilidade no mercado e atrai aceleradoras e investidores-anjo

O food service, apesar de ser um negócio antigo, ainda tem bastante espaço para investimento e inovação


Food service ganha visibilidade no mercado e atrai aceleradoras e investidores-anjo

Em 2012 o número de startups era de 2.519, segundo a Associação Brasileira de Startups, porém em 2017 esse número foi para 5.147.

 

Com o crescimento desse novo tipo de negócio, que pode ser definido como, segundo especialistas: “um grupo de pessoas à procura de um modelo de negócios repetível e escalável, trabalhando em condições de extrema incerteza”, os investidores-anjo e as aceleradoras começaram a aparecer e compor o cenário empreendedor do País.

 

O alto potencial de crescimento é visto como uma oportunidade de investir, afinal é feito por profissionais que conhecem e vivem no mundo dos negócios há algum tempo e usam sua experiência, atuando como mentor/conselheiro, além dos recursos financeiros alocados no negócio.

 

Tudo indica que aceleradoras ou investidores-anjo estão apenas de olho nas startups de tecnologia, mas há quem diga o contrário, afinal, as possibilidades de participar da evolução de um negócio não se prende aos empreendimentos mais hi-tech, mas também aos que já estão no mercado e precisam buscar alternativas para se manter e crescer ainda mais.

 

Esse é o caso de muitos restaurantes, tradicionais ou não, e as food techs, sendo este último aliando tecnologia à maneira como vendem, servem ou produzem alimentos.

 

Segundo reportagem no jornal O Globo de junho deste ano, é cada vez mais comum esse tipo de negócio no Brasil, seguindo tendência mundial. O foco são empresas promissoras, mas que ainda não entraram na Bolsa.

 

Dennis Nakamura, ex-dirigente do iFood, Mentor de Startups e CEO da Relp! Aceleradora de Restaurantes, explica os motivos dessa mudança de cenário, para ele, mesmo que exista uma concorrência grande na área de food service é preciso abusar da criatividade e tecnologia e explorar as possibilidades de franquias e escalabilidade dos negócios.

 

“Temos acompanhado muitas marcas novas inovando no ramo da alimentação, e assim como aplicativos, que buscam investimentos e mentores para conseguirem se projetar ao maior número de usuários de forma rentável, esses restaurantes podem muitas vezes crescer se aliando a uma aceleradora do ramo, que possuem chefs e sócios com anos de experiência no mercado, e visam performance, processos e expansão da operação”, afirma Nakamura.

 

Outro ponto de grande importância é a presença digital com o delivery. Além formatar sua operação, que muitas vezes acabam virando um novo negócio, as aceleradoras podem orientar as melhores práticas do mercado, já que hoje há diversos aplicativos de entrega, com taxas que variam de 8% a 30%. “Em capitais, a ideia do delivery, é muito além da entrega do produto ao consumidor em casa, para o restaurante significa multiplicar os lugares de atendimento chegando a outras regiões com maior facilidade usando principalmente da tecnologia como p.ex. a geolocalização”, explica Nakamura.

 

Para Nakamura, o food service é um campo cheio de oportunidades para investir, crescer e modificar processos, seja ele de produção ou de gestão, aliando tecnologia e experiência, além de criar metas de eficiência, crescimento de margem, custo de produção e produtividade, sempre buscando entender a melhor maneira de atingi-las, com base em experiência e análise de dados, sem deixar de lado as apostas em propostas mais arriscadas.

 

“Os restaurantes, mesmo os já consolidados há algum tempo, precisam ser constantemente reinventados, afinal, os consumidores estão mudando junto com a sociedade. Dá para ser um restaurante tradicional, inovar e contar com um atendimento preciso, de qualidade e sem ficar para trás, além disso, com estratégias financeiras definidas o potencial de expansão é melhor visualizado e consequentemente, as ferramentas necessárias para tal tornam-se mais claras, objetivas e palpáveis”, completa Nakamura.

 

De acordo com o empresário, a Relp! vem investindo forte nesse segmento já tendo ajudado inúmeros restaurantes e redes de restaurantes, e nas próximas semanas devem ser anunciadas 3 novas marcas de restaurantes nas quais a aceleradora entrará com participação.

 

No dia 25 de setembro, Dennis Nakamura vai se reunir com grandes nomes do mercado como outro próprio sócio da Relp!, Robinson Shiba (fundador do China in Box e Gendai) e Carlos Bertolazzi (Chef e apresentador de TV) no Espaço Bradesco inovaBRA em evento promovido pela Relp! para compartilhar experiências, informações, cases, tendências e aponta “Existe muito ainda para inovar no ramo da alimentação, e estamos em busca dessas oportunidades”.

 




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