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Curitiba,25/04/2024

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Governo e empresas têm papel decisivo na implantação de uma indústria inovadora

Painel do 8º Congresso Internacional do Alumínio discutiu tecnologias disruptivas e os caminhos da Indústria 4.0


Governo e empresas têm papel decisivo na implantação de uma indústria inovadora

Empresas e governo têm papel fundamental na implantação de uma indústria inovadora no Brasil. Essa ideia permeou o debate sobre a Indústria 4.0 em um dos painéis mais concorridos do primeiro dia do 8º Congresso Internacional do Alumínio, promovido pela Associação Brasileira do Alumínio (ABAL), que acontece até esta quarta, 5 de setembro, no São Paulo Expo, na capital paulista.

O painel contou com a participação de profissionais especializados em novas tecnologias, como Márcia Ogawa Matsubayashi, da consultoria Deloitte Brasil; Claudio Henrique Goldbach, CEO da Perfil Group Thermal Solutions; Hans Erik Vatne, diretor de tecnologia da Norsk Hydro; Osvaldo Lahoz Maia,  gerente de Inovação de Tecnologia do Senai; Luciano Cunha, diretor de Tecnologias Inovadoras do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços; e Eduardo Vaz, gerente-executivo do IEL/CNI.

Estudos mostram que o retorno das empresas que investem em alta tecnologia se dá entre dois e cinco anos, mas apenas 2% delas no Brasil podem ser consideradas 4.0. O caminho, contudo, é irreversível, na opinião de Luciano Cunha. “As grande empresas vão adotar a mudança para a Indústria 4.0 do mesmo jeito que adotaram a automação, por exemplo. Isso se dará de modo natural, porque é uma mudança que gera lucro”.

O governo tem papel fundamental nessa transformação, especialmente para as pequenas e médias empresas. “Não se faz inovação em grande escala sem apoio oficial. Principalmente quando se fala em alta tecnologia”, diz Cunha.  “Também precisamos que a indústria se aproxime dos centros de conhecimento e institutos de pesquisa, que hoje estão capacitados, mas ainda são pouco utilizados. Temos de trazer os pesquisadores das universidades para a indústria”, aconselha Eduardo Vaz.

Além da aproximação entre indústria e centros de estudo, é preciso mudar o mind set das empresas. “Embora existam ações do governo, as grandes empresas hoje não estão investindo. Atualmente pensam apenas em cortar custos. Em um cenário assim fica difícil aprovar projetos inovadores”, diz Márcia Matsubayashi. Para ela, profissionais de inovação precisam ter assento nos conselhos de direção. “Os conselhos são formados em sua maioria por pessoas com foco em governança corporativa e financeiro. O projetos mais inovadores acabam barrados de saída”.

Para Claudio Henrique Goldbach o impacto da tecnologia é avassalador e acelerado. Para ele, não existe meio termo: ou as empresas se adaptam ou estarão condenadas. E ele faz, ainda, uma importante diferenciação: “a transformação digital não é sobre como fazer mais rápido e, sim, sobre como fazer diferente.”

Congresso Internacional do Alumínio e ExpoAlumínio

O 8º Congresso é um fórum de excelência. Até o dia 5 de setembro executivos das grandes companhias, representantes de associações internacionais do alumínio, de centros de pesquisa e empresários vão compartilhar experiências bem-sucedidas, ações inovadoras e, sobretudo, apontar tendências. Ao todo, serão 15 painéis de discussão e 70 palestrantes.

A ExpoAlumínio, que acontece simultaneamente ao 8º Congresso, traz as novidades dos produtores primários e secundários de alumínio, das empresas de reciclagem, dos fornecedores de máquinas, insumos e dos representantes dos setores de metalurgia, usinagem e fundição.

O evento contará ainda com uma atração extra: a Casa do Alumínio, que revela em seus ambientes, de forma lúdica e interativa, a presença e a importância do alumínio em nosso dia a dia. 

Acesse a programação do 8º Congresso:
https://www.expoaluminio.com.br/O-Congresso/Programacao/

Sobre a ABAL

Fórum legítimo do setor, desde 1970, a Associação Brasileira do Alumínio defende os interesses das empresas que atuam diretamente ou dependem da indústria de alumínio. A entidade representa o setor junto ao governo e à sociedade, além de participar de fóruns e eventos relacionados ao negócio de seus associados. Além disso, mantêm parcerias com federações e outras associações para ampliar o diálogo com toda a cadeia produtiva. Disseminadora de conhecimento, a ABAL responde pela elaboração de normas técnicas para a cadeia de processos e produtos do alumínio, e contribui com a qualificação profissional por meio de cursos, palestras e seminários em diversas áreas. A missão da entidade é tornar a indústria do alumínio mais sólida, forte e competitiva.

Assessoria de imprensa Associação Brasileira do Alumínio (ABAL)




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