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Curitiba,20/04/2024

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Servidora denuncia agressão em hospital de Ponta Grossa


Servidora denuncia agressão em hospital de Ponta Grossa

Uma servidora do Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais (HU) abriu, na última semana, um boletim de ocorrência no qual registrou caso de agressão em que teria sido vítima dentro do hospital. O autor da violência física, que teria deixado hematomas em seus braços, seria seu chefe direto.

O caso teria ocorrido na última sexta-feira (31). Segundo o relato da servidora, que trabalha como telefonista, ela precisou ir ao banheiro onde ficou por cinco a 10 minutos. Ao regressar, a funcionária afirma que teria sido agredida moralmente, com ofensas, e a discussão teria evoluído para agressão física. O motivo teria sido sua demora em regressar ao posto de trabalho.

Segundo ela, o relacionamento profissional conturbado com o chefe já vem ocorrendo há cerca de três anos. A autora da denúncia afirma que agressões verbais já haviam ocorrido, mas nunca evoluindo para contato físico. No dia em questão, a funcionária relatou que estava sozinha e não havia quem a substituísse enquanto ela fosse ao banheiro, já que outra funcionária do mesmo setor está afastada por razões médicas.

Nesta segunda-feira (3), a funcionária foi até a delegacia de Polícia Civil para representar contra o chefe, e também até a reitoria da UEPG, que administra a hospital, pedindo providências, na presença de advogado. “Decidi denunciar, porque se eu não fizer isso, haverá outras vítimas”, disse a servidora, que incluiu no processo vídeo e foto que devem servir como elementos para comprovar as denúncias. O advogado Djalma Roberto da Silva diz que o assunto será levado às esferas administrativa, cível e criminal, por lesão corporal, assédio moral e abuso de autoridade. O DC teve acesso ao vídeo mencionado pela funcionária. Nas imagens, é possível ver os funcionários discutindo, porém, não há registros de agressões físicas. Confira o vídeo abaixo.

 

Retorno

Em nota, a assessoria de imprensa da UEPG declarou que, na sexta-feira (31), a servidora se ausentou do posto de trabalho. Após 1h45min de ausência, ao retornar, ela teria alegado estar passando mal. Diante do fato, o superior imediato teria solicitado que ela deixasse o local e buscasse atendimento. A UEPG também afirma que a servidora tem contra si dois processos administrativos em trâmite no HU.

do Jornal DC




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