A reunião da Câmara Municipal da Lapa na noite desta terça-feira, 28/08, foi marcada pela apresentação por parte do Diretor de Turismo Márcio Assad, da proposta: Morro do Monge: Daí à Lapa, o que é da Lapa. Assad discorreu sobre o histórico do tema e a série de arbitrariedades que estão ocorrendo naquele recanto, que um dia foi um parque turístico, conforme foi criado em 1960, sem área definida. Márcio inclusive denunciou situações que estão ocorrendo em virtude do esbulho que o Instituto Ambiental do Paraná, vem perpetrando, inclusive com ação manifestamente ilegal , já ocorrida na área particular do Monge , onde a Policia Florestal foi acionada para coibir que um proprietário , procedesse a limpeza em seus lotes ( escriturados e pagando IPTU). Em flagrante desrespeito ao direito de propriedade e com absoluto abuso de autoridade, pois a pessoa contratada foi alertada que se não deixasse a propriedade imediatamente, seria presa, pois as terras pertenciam ao IAP.
COMISSÃO ESPECIAL MISTA Após ouvir os relatos de Assad, o vereador Arthur Vidal, Presidente do Legislativo Municipal, propôs a criação de uma COMISSÃO ESPECIAL MISTA, entre o legislativo e o executivo que munidos de documentos, que fazem parte de um "Dossiê, que já possui em torno de oitocentas páginas e outros a serem buscados; também com a oitiva de testemunhas, encaminhará as questões relativas ao parque e a nova proposta que reconstitui a verdade e a ordem na região do morro do Monge, que hoje vive um verdadeiro estado exceção, onde proprietários legítimos estão sendo esbulhados e ameaçados e o parque que deveria ser administrado pelo IAP, está semi aberto e em estado de semi abandono, uma vez que a situação do mais recente incêndio florestal , revelou que nos finais de semana não há funcionários do IAP no local , apenas um terceirizado em desvio de função e até mesmo a guarda florestal que tem sede na região do morro, não se fez presente para dar os primeiros combates ao fogo, impedindo que o sinistro tomasse as proporções atingidas.
Vamos acompanhar o desenrolar desta questão que interessa não só a população da Lapa, mas de todo o Paraná e aos fieis de São João Maria, espalhados por todo o Sul do Brasil, uma vez que o local é considerado sagrado por milhares de pessoas, que querem voltar a visitar o local e o fazer de forma confortável, como em outrora.
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