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Curitiba,25/04/2024

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Wanderson Castilho autografa obra “100 fatos marcantes sobre o cibercrime no mundo” com demonstração sobre poder dos hackers

O quarto livro do especialista em crimes virtuais traz uma coletânea inédita sobre os cibercrimes mais importantes dos últimos vinte anos e explica técnicas utilizadas pelos criminosos


Wanderson Castilho autografa obra “100 fatos marcantes sobre o cibercrime no mundo” com demonstração sobre poder dos hackers

O perito judicial Wanderson Castilho, um dos maiores especialistas brasileiros em crimes virtuais lançou na última sexta-feira (10), no Memorial de Curitiba, o seu livro “100 fatos marcantes sobre o cibercrime no mundo”, publicado pela editora Esplendor.
 
Durante a sessão de autógrafos, Wanderson fez uma breve demonstração de como os criminosos invadem contas do aplicativo WhatsApp.
 
O livro, que traz uma coletânea inédita sobre os crimes virtuais mais marcantes entre 1989 e 2017, é o quarto do autor e pode ser adquirido nas Livrarias Curitiba ou encomendado pelo site www.enetsec.com. Ainda neste ano, a obra será lançada nos Estados Unidos.

O livro

Além de abordar o papel da segurança online no mundo e sua influência no desenvolvimento das novas tecnologias, o autor Wanderson Castilho relata que, mesmo com os avanços dos mecanismos de proteção e privacidade na rede mundial, o público ainda está muito vulnerável aos ataques dos bandidos virtuais. “Os criminosos ameaçam crianças, mulheres, instituições financeiras, empresas e agentes públicos. A rigor, todos os usu­ários da internet estão sujeitos a estas práticas”, explica.

Uma pesquisa da empresa CyberSecurity Ventures, de 2017, uma das gigantes mundiais da segurança digital, revela o tamanho desse mercado ao prever que o cibercrime deve trazer prejuízos ao mundo na ordem de US$ 6 trilhões em 2021.

“Especialistas renomados em segurança digital, como Wanderson Castilho, prevêem que, no futuro, todo mundo será atacado. Isto parece catastrofismo, mas não é. Ou seja, não é uma questão de “se” você vai ser atacado, mas “quando” isso vai acontecer”, afirma o editor do livro, o jornalista Eduardo Sganzerla.

Entre alguns dos principais casos de violação de segurança citados no livro está o da jornalista brasileira Rose Leonel, que foi difamada e teve fotos íntimas e contatos pessoais vazados pelo ex-namorado em 2006. Rose se tornou líder da luta contra a vingança pornográfica. Ela contou com a ajuda de Wanderson Castilho para investigar e elucidar o caso e levar o tema ao Congresso Nacional. A violação da intimidade se tornou o Projeto de Lei Rose Leonel (PL nº 18/2017), de autoria do deputado João Arruda, e que está pronto para ser votado no plenário da Câmara dos Deputados.

Castilho explica que dispositivos como tablets e smartphones, além de tecnologias que já começam a modificar a vida em sociedade como as criptomoedas e a internet das coisas, dependem da segurança, da proteção de dados e da privacidade para se expandirem e trazerem benefícios às pessoas.

O autor do livro, que também tem larga experiência na investigação de cibercrimes contra empresas, aponta os crimes mais comuns que vêm acontecendo no mundo corporativo global, com bilhões de dólares de prejuízos para a iniciativa privada. E cita casos e pontos fracos de empresas que investigou e ajudou a justiça a prender os criminosos.

“Não há dúvida que um dos maiores impactos do cibercrime é sobre a vida e a saúde financeira das empresas. Quem não investir em defesas potentes e de largo alcance contra a invasão dos criminosos terá dificuldades de sobreviver no futuro”, explica Castilho.
 
Sobre o autor
 
Wanderson Castilho, bacharel em física pela Universidade Federal do Paraná, é presidente da E-Net Sec, empresa de segurança e perícia digital com sedes em Curitiba (PR) e Parkland, nos Estados Unidos. Além disso, possui diversas certificações internacionais, é autor de quatro livros sobre o tema e ministra cursos sobre cibercrimes para diversas instituições.
 
É membro consultor da Comissão de Direito Eletrônico e Crimes de Alta Tecnologia da OAB-SP e membro representante da América do Sul e América Central do Michigan Collegiate Cyber Defense Network, Industry and Academy Advisory Board, da Universidade de Michigan, que promove competições de segurança na rede entre instituições que formam profissionais de Tecnologia da Informação.





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