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Curitiba,25/04/2024

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Instituição de ensino à distância produz mais conteúdo audiovisual que Hollywood e cinema nacional


Instituição de ensino à distância produz mais conteúdo audiovisual que Hollywood e cinema nacional

Que a modalidade de educação a distância é a que mais cresce no país, a maioria das pessoas já sabe. O que poucos conhecem é como é feito o trabalho de produção de aulas e geração de conteúdo para ser distribuído em todo o Brasil. 


No Centro Universitário Internacional Uninter, por exemplo, são produzidos o equivalente a 2,1 mil longas-metragens por ano, 15 vezes mais do que os 143 filmes lançados no país em 2016, segundo a Agência Nacional de Cinema (Ancine) e três vezes mais do que Hollywood, que lança entre 600 e 700 filmes por ano. Foram 6,4 mil horas de estúdio, que resultaram em 4,2 mil horas de aulas gravadas ou transmitidas ao vivo para mais de 80 cursos. 


“As pessoas procuram por ensino de qualidade, num método acessível e eficiente como o presencial. Mas aposto que já se perguntaram como todo o conteúdo da educação a distância chega até a sua cidade, de forma tão rápida e prática, e quem está por trás disso tudo”, comenta Benhur Gaio, reitor da instituição. 


São dezenas de profissionais envolvidos, professores, programadores, ilustradores, designers educacionais, produtores multimídia, media trainings, equipe de apoio,  cinegrafistas entre outros, além de muita tecnologia e estrutura específica. Em Curitiba (PR), a Uninter possui o Centro de Dialógica Eletrônica (CDE), com seis estúdios de gravação, totalizando uma área de 245 metros quadrados, onde são gravadas as aulas e conduzidas também as transmissões via satélite para mais de 470 cidades brasileiras, chegando às casas de mais de 170 mil alunos. 


Como funciona


O setor de Canais e Transmissão é dividido em três: o centro de dialógica eletrônica (onde são feitas as gravações e transmissões ao vivo), a produção (onde são realizadas as pré e pós produções das videoaulas) e a transmissão (área responsável pela qualidade da transmissão via satélite, suporte técnico de transmissão aos Polos e disponibilização final dos arquivos das videoaulas para acesso dos alunos no ambiente virtual).  


Os professores passam por uma capacitação técnica antes de entrar em cena, pois não é a mesma coisa que uma sala de aula, e há diversos recursos tecnológicos para colocar em prática. Assim como nos filmes, o diretor conduz as gravações, que depois passam para a edição e revisão. 


“As aulas prontas têm 55 minutos de duração, mas geralmente uma gravação leva em torno de duas horas em estúdio. Somente no ano passado, somamos um total de 6.400 horas de produção, ou seja, mais de 266 dias, oito meses de trabalho. O material está em constante atualização”, conta Eduardo Antunes Anderson, gerente de Estúdios da Uninter. 




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