Um homem de 33 anos foi preso suspeito de um latrocínio que vitimou a diarista Islene Severino de Lima, 44 anos. Os investigadores da delegacia de Campo Largo prenderam o suspeito na manhã de quarta-feira (31), próximo a Praça do Japão, no bairro Água Verde, em Curitiba. 

O rapaz não reagiu a prisão, sendo encaminhado até a delegacia. Além da prisão, um mandado de busca e apreensão foi cumprido na residência do suspeito, localizada no bairro Rio Verde, município de Colombo, onde o celular da vítima foi encontrado.

Segundo investigações policiais, o crime ocorreu no dia 2 de agosto do ano passado, quando a vítima foi morta em sua residência, no bairro Rivabem, em Campo Largo, após ser brutalmente espancada. As mãos e os pés da vítima foram amarrados, e segundo exames feito no local, Islene foi asfixiada com um travesseiro. 

Após cometer o crime, o suspeito levou o carro da vítima, um Sandero preto e uma certa quantia em dinheiro. Conforme informações apuradas pela polícia, a vítima havia recebido o valor de R$ 60 mil de um acerto de um antigo emprego. 

“Há suspeitas de que este homem tinha um relacionamento com a vítima e sabia da existência desse dinheiro. As investigações ainda estão em andamento para saber quanto este suspeito levou no dia do crime”, explicou o delegado-titular da Delegacia de Campo Largo, Cassiano Lourenço Aufiero. 

Durante as investigações, foi possível rastrear o número de celular do suspeito e descobrir sua localização no dia do crime. “Com o número de celular, foi comprovado que o suspeito estava na casa da vítima no dia do crime”, informou o delegado.

INVESTIGAÇÕES – A Polícia Civil deu inicio as diligências para investigar o suspeito a partir do dia 4 de agosto do ano passado, quando o homem foi preso junto com outra pessoa, com o carro da vítima. Na época dos fatos, o homem foi autuado em flagrante pelo crime de receptação, pois alegou à polícia que havia comprado o veículo de terceiros.  

O homem responderá pelo crime de latrocínio e aguarda preso à disposição da Justiça. As investigações continuam para identificar outras pessoas que possam estar envolvidas no crime.