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Curitiba,16/04/2024

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Prefeito eleito de Piên foi morto por divergência política


Prefeito eleito de Piên foi morto por divergência política (Foto: Divulgação)

Uma desavença política motivou o assassinato do prefeito eleito de Piên, Loir Dreveck, em dezembro do ano passado. Quem encomendou o crime foi o então prefeito, Gilberto Dranka, preso nesta terça-feira (31).


Além do ex-prefeito, foram presas outras três pessoas. Amilton Padilha, 29 anos, é apontado como o atirador que cometeu o crime. Já Orvandir Arias Pedrini, 44, teria sido o intermediário entre o mandante e o assassino.


O atual presidente da Câmara Municipal de Piên, vereador Leonides Maahs, também foi detido por posse ilegal de munição e material para recarga de munição de arma de fogo. O ex-presidente Dirceu João Stoeckly foi conduzido a prestar depoimento, bem como a companheira de Pedrini.


Prisões


Depois de matar o prefeito eleito, Padilha fugiu para Balneário Camboriú, no Litoral de Santa Catarina. Ele é suspeito de matar outro homem dias antes do crime, na mesma rodovia em que Dreveck foi assassinado. A vítima apresentava semelhança física com o prefeito eleito e dirigia um Logan de cor branca modelo, mesmo modelo utilizado pela prefeitura de Piên.


“As duas mortes são muitos semelhantes e acreditamos que o primeiro homicídio foi por engano. A intenção do executor era matar o prefeito eleito, mas acabaram se confundindo”, comentou o delegado Marcelo Magalhães, que coordenou a investigação. Os envolvidos no assassinato do prefeito eleito também vão responder por este crime.


Padilha foi o primeiro a ser preso. Os policiais chegaram até ele pela motocicleta utilizada no crime. O veículo foi encontrado em um barranco, ao lado de um capacete que foi encaminhado para perícia.


A placa da motocicleta levou os investigadores até a pessoa que negociou o veículo com o atirador. O vendedor contou aos policiais que no momento da venda Padilha estava acompanhado por um homem que foi identificado, pelas imagens de câmeras de segurança, como Orvandir Pedrini.


Padilha foi detido no dia 26 de dezembro em Itajaí, Santa Catarina, depois de cometer um roubo. As impressões digitais encontradas no capacete abandonado confirmaram a autoria do crime.


“Em depoimento, o intermediário afirmou que quem encomendou a morte do prefeito eleito foi Gilberto Dranka e o presidente da Câmara Leonides Maahs. Os dois, segundo o depoimento, têm participação direta no crime,” disse o delegado-chefe do COPE, Rodrigo Brown. “Com o depoimento, vamos vai pedir a prisão preventiva de Maahs ao Poder Judiciário’, completou.


Colaboração Secretaria de Estado de Segurança Pública




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