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Curitiba,16/04/2024

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Rapto de adolescente em frente a colégio é desmentido pela polícia


Rapto de adolescente em frente a colégio é desmentido pela polícia

Nesta quinta-feira (22), as redes sociais foram tomadas pela história de uma adolescente de 14 anos que teria sido raptada na saída de um colégio na região de Uvaranas, em Ponta Grossa. As postagens que contavam a história tiveram centenas de compartilhamentos e deixaram pais e mães de toda a cidade preocupados com o crime. A Polícia Militar mobilizou várias equipes para salvar a jovem antes que o pior acontecesse. No fim das contas, tudo não passou de uma história inventada, conforme a PM.


De acordo com o tenente Saulo Vinicius Hladyszwski, comandante da Patrulha Escolar do 1º Batalhão de Polícia Militar (1º BPM), a jovem desmentiu a história assim que foi interrogada pelos policiais, que ainda buscavam os autores do rapto. Ela caiu em contradição com os fatos relatados anteriormente e decidiu contar a verdade à família e às autoridades.


A primeira história divulgada indicava que a adolescente foi colocada à força dentro de um carro preto na saída do colégio. Uma amiga da jovem contou o que teria acontecido à família, que entrou em desespero e acionou a polícia. Algumas horas depois, ela apareceu em casa com a roupa toda rasgada e disse aos parentes que foi levada até um matagal por um grupo de rapazes. Ela disse ter sido agredida e até mesmo jogada em um formigueiro. Esses homens, segundo ela, seriam amigos de uma jovem com quem ela teria uma rixa antiga.


Assim que a polícia chegou ao local, a adolescente não conseguiu repetir a história e, ao ser pressionada pelos policiais, que ainda estavam mobilizados para encontrar os supostos autores, ela decidiu contar a verdade e revelou que a história era inventada.


 A polícia alerta que a falsa comunicação de crime, como ocorreu nesta quinta-feira, é um crime previsto no artigo 340 do Código Penal: “provocar a ação de autoridade, comunicando-lhe a ocorrência de crime ou de contravenção que sabe não se ter verificado”. A pena varia de um a seis meses de detenção, ou multa.


leia tambem: Polícia desmente adolescente em boato sobre rapto








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