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Curitiba,28/03/2024

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Polícia Civil prende suspeitas de comercialização ilegal de videoaulas


Polícia Civil prende suspeitas de comercialização ilegal de videoaulas

Equipes da Delegacia de Crimes contra a Economia e Proteção ao Consumidor (Delcon) prenderam quatro pessoas nesta segunda-feira (11) dentro da Operação Capitão Gancho 3D, deflagrada em Curitiba. Entre os presos estão três mulheres, suspeitas de integrarem uma associação criminosa voltada à violação dos direitos autorais. Um homem de 31 anos, marido de uma das presas, foi detido por porte ilegal de arma de fogo.


As suspeitas, que têm idades entre 28 e 56 anos, foram alvo de mandados de prisão temporária. Uma delas foi detida enquanto realizava uma palestra no centro de Curitiba. A participação de outra pessoa no esquema foi identificada pela polícia. No entanto, ela não foi encontrada e é considerada foragida. Também foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão, que resultaram na localização de equipamentos eletrônicos que teriam sido utilizados pelos investigados.





Segundo informações da Polícia Civil, o grupo comercializava ilegalmente materiais didáticos para estudos para concursos públicos e videoaulas de instituições educacionais sem autorização. As suspeitas conseguiram reunir R$ 7 milhões com o crime, em pelo menos uma operação financeira identificada durante as investigações. Este montante foi bloqueado das contas das presas por determinação da Justiça. “O crime de violação de direitos autorais tem uma pena pequena, que muitas vezes não é levada em conta. Mas existem crimes conexos à prática ilegal”, afirma o delegado-titular da Delcon, Wallace de Oliveira Brito.


As investigações começaram há seis meses, depois da comunicação de uma instituição educacional sobre a venda ilegal de materiais produzidos por ela. A comercialização fraudulenta acontecia na internet, por meio dos sites concurseirosunidos.com e concurseirosunidos.org.


O grupo criminoso atuava há três anos na cidade e era bastante organizado, de acordo com a polícia. “As suspeitas vendiam o material a um preço bastante abaixo do mercado, violando os direitos autorais das empresas que produzem esse material, causando muito prejuízo. Também está relacionado o crime contra as relações do consumo”, comenta o delegado.


Também será investigado o envolvimento das suspeitas no crime de lavagem de dinheiro. Os valores recebidos por elas no esquema ilegal de videoaulas eram repassados para uma clínica de estética e uma casa de jogos.


Com informações da Polícia Civil




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